O corpo do professor paraibano que morreu no dia 13 de maio de 2022, no aeroporto de Lima, no Peru, chegou nesta segunda-feira (30) em João Pessoa após muitos trâmites burocráticos. Segundo a viúva, o velório ocorre na Morada da Paz e o sepultamento está previsto para às 15h nesta terça (31), no cemitério Senhor da Boa Sentença.
A família sofreu por 17 dias até conseguir trazer para o Brasil. O professor de matemática morreu no aeroporto de Lima, no Peru, quando estava prestes a embarcar de volta para casa. O homem sempre quis conhecer a história do país e esse foi o último sonho que realizou.
O laudo revelou que o educador teve um infarto. A família contratou uma funerária peruana para tratar da documentação e envio do corpo para João Pessoa. Os documentos que eram necessários foram enviados na segunda-feira (16) e seguiu para um órgão que seria uma espécie de Ministério Público e a demora para a liberação do translado angustiou familiares.
O órgão teria afirmado que, para a liberação, precisava de uma autópsia mais detalhada. O novo documento em relação a causa do óbito apontou novamente infarto agudo do miocárdio. O corpo foi retirado pela funerária e embalsamado, mas a empresa comunicou à família que só poderia embarcá-lo para o Brasil no dia 7 de junho.
Warner tinha viajado com a esposa Alessandra de Carvalho Pontes para assistir à posse da filha em um concurso público em Rondônia. De lá, a esposa precisava voltar para João Pessoa por causa do trabalho, mas ele aproveitou para realizar um antigo sonho e foi sozinho conhecer Machu Picchu. Foi na volta para o Brasil que ele passou mal e morreu.
Warner era professor de matemática. Em vida, trabalhou como professor da Rede Estadual de Ensino, da Prefeitura de João Pessoa e de colégios como a Lourdinas, sempre na capital paraibana. Já aposentado, estava em viagem pelo exterior, quando morreu.
A demora na liberação do corpo foi tamanha, que a missa de sétimo dia em homenagem a Warner foi realizada bem antes do velório e do enterro. Existia uma previsão de que o corpo só chegaria a João Pessoa no dia 7 de junho, mas o prazo acabou sendo reduzido. Ainda assim, foram 16 dias entre a morte e a chegada do corpo à cidade natal do professor.
Redação
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