Crônica de domingo: intriga e traição terão fim nos corredores de um palácio chamado Redenção

O que eu posso falar sobre intriga e traição? Quase nada, pois cada um sabe, exatamente, os males que esses atos provocam no ser ofendido ou injustiçado.

A intriga corrói, mata, escraviza a sociedade. Já a traição, bem, essa nem o próprio Jesus escapou, e o que dizer de nós, pecadores e pecado ao mesmo tempo.

Intriga e traição furtivas, ocultas e dissimuladas que abarcam sentimentos bons, pondo-os num envoltório egocêntrico. Atmosfera pedante, soberba, presunçosa.

Traição e intriga destituem a legitimidade individual e coletiva. Palavras com sabor de cicuta, documentos que somem em passe de mágica para camuflar o ilícito, sepultar os vestígios traidores. Discursos tortos aqui ou na ONU. Não importa o lugar. Para os que traem, fronteira não há.

E os que semeiam intrigas? Bem, esses não são piores ou melhores que os senhores das emboscadas. Lutam com suas armas. Facas e lanças forjadas na ferrugem da inveja.

Forja camuflada pelo fogo amigo, embora inimigo seja o autor das queimadas. Traidor e traição. Criador e criatura. Dois em um só corpo da perversidade.

Intrigas são arapucas bem construídas. Engolem a esperança, mastigam sonhos e projetos. Cospem no prato que comeu, para em seguida jogá-lo para o alto a fim de vê-lo em pedaços ao tocar no duro solo. Cacos da traição impelidos pela força da gravidade.

Então cuidado menino. Fuja menina da intriga e traição. Corra, corra rápido, não se deixe abater. Não se abata jamais, e entenda que no martírio da saúde vilipendiada ou nas ações de um déspota que busca fazer uma nação em espetáculo circense de má qualidade; para esses os dias estão contados.

Traição e intriga ameaçadas pelo juízo final da sensatez e verdade. Verdade absoluta que virá dos montes da ética para ocupar um palácio chamado Redenção. A redenção do correto.

Eliabe Castor
PB Agora