Os debates são o momento mais importante e mais sério das eleições, todavia estão cada dia mais chatos.
Não por conta das regras, mas de alguns tipos de candidatos que lá aparecem.
Existem três tipos de candidatos que acanalham os debates e confundem a cabeça do eleitor.
O primeiro tipo é o franco atirador. Ele não quer fazer proposta, quer fazer gaiatice e atacar os adversários. De palhaço, já chega Tiririca.
O segundo é o laranja, que vai claramente a serviço de algum concorrente. É uma vergonha.
O terceiro é o surdo. Ele parece que não ouve as perguntas e só responde o que ele quer. É perguntado sobre um assunto e responde sobre outro inteiramente diferente.
Espero que esses três tipos não apareçam no primeiro debate ao Governo da Paraíba, promovido pela TV Arapuan, afiliada da RedeTV na Paraíba.
É preciso que estejamos atentos e tomemos cuidado para que esses comportamentos não se repitam na Paraíba. Foi triste o circo assistido por pequena parcela dos brasileiros (o horário não ajudou) no primeiro debate presidencial da Band.
Um invocando o nome de Deus em vão, outro fazendo apologia de um ficha-suja. Um debate esquizofrênico.
Salvo uma ou outra raríssima exceção, a maioria desses presidenciáveis não apresentam lucidez, nem a menor condição de conduzir o destino de um país continental cheio de vícios, tanto fisiológicos quanto ideológicos.
O pior de tudo é que um vai governar o Brasil. A bem da verdade, administrar para a maioria deles é chato. Gostam mais do teatro de marionetes.
Por exemplo, essa estratégia tola de moer a prisão de Lula já encheu o saco de todo mundo.
Se todos sabem que o candidato será Fernando Haddad, que o registrem logo e deixem o rapaz falar.
É inaceitável que tentem desmoralizar o debate, que deveria ser o momento mais importante da democracia.
Ytalo Kubitschek
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