Uma decisão a favor da vida. Foi assim que o arcebispo da Paraíba Dom Manoel Delson classificou o entendimento do Supremo Tribunal Federal que por 9 votos a 2, permitiu que estados e municípios imponham restrições às celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em templos e igrejas durante a pandemia de Covid-19. Para o religioso, a vida está em primeiro lugar, e o que a igreja puder fazer para corroborar com a não disseminação do vírus, fará.
“Mas isso não significa dizer que o governador pode decretar o fechamento de igrejas e proibir cultos e missas de toda forma. São somente os cultos e missas presenciais e é como estamos fazendo até hoje conforme o decreto estadual, pelo qual podemos celebrar as missas transmitidas pelas redes sociais e podemos ainda atender as pessoas individualmente, confessando, orientando, dando conforto espiritual, psicológico como é próprio da nossa Igreja”, destacou.
Enquanto não realiza eventos presenciais, a igreja católica, conforme Dom Delson, segue com o seu trabalho social de distribuir cestas básicas a pessoas necessitadas e dando refeições prontas. “Estamos fazendo essas ações desde o início da pandemia”, destacou.
PB Agora