A Defesa Civil Estadual iniciou estudos para implantar um serviço de comunicação e gerenciamento de desastres e para a produção de um mapa com as áreas de risco. O coordenador estadual, o coronel José Walber Rufino Tavares, disse que o órgão também está tentando parcerias para desenvolver o programa de segurança da população.
Também está sendo feito um levantamento das necessidades reais dos municípios no tocante à estrutura de equipamentos e transportes para o atendimento a pessoas atingidas por desastres naturais. Outra medida é a elaboração de um plano de treinamento e qualificação técnica dos recursos humanos existentes nas defesas civis municipais.
As 211 Defesa Civis municipais estão sendo mapeadas para ativação do telefone de emergência 199. A Coordenadoria Estadual tem até o dia 4 de abril para finalizar esses estudos e apresentar soluções viáveis e preventivas para a população. Uma home page que está sendo criada vai informar as atividades desenvolvidas pelos órgãos municipais de Defesa Civil.
Chuva, o maior problema – Enquanto a defesa civil de outros países, e até de outros Estados do Brasil, precisa lidar com grandes eventos naturais, o que mais preocupa as autoridades do setor na Paraíba são os casos relacionados aos índices pluviométricos: “Quando chove muito inunda, ou quando chove pouco, o problema é a seca”, diz o coronel Rufino.
Objetivo – A missão da Defesa Civil do Estado é desempenhar um conjunto de ações preventivas de socorro, assistenciais e recuperativas em nível de Estado quando a necessidade excede a competência dos municípios, explica o coordenador do órgão, coronel Rufino, que advertiu as 223 prefeituras paraibanas acerca de providências a serem adotadas pelas administrações municipais em caso de eventos neste período chuvoso.
O coronel Rufino explica que o trâmite das demandas que exigem a ação de socorro ou assistência segue um nivelamento por instâncias: primeiro, elas devem ser encaminhadas ao Núcleo Comunitário da Defesa Civil (Nudec), que é o agente municipal responsável em solucionar casos que ocorram em residências e nas ruas destas cidades.
Já a Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) procura solucionar os problemas dos bairros e das cidades como um todo. Citando como exemplo o rompimento de uma barragem, enchentes, deslizamentos ou alagamento, o coronel Rufino explicou que “cabe ao prefeito daquele município analisar o fato, enviando engenheiros e técnicos para resolverem aquela situação”.
Rede desativada – Atualmente, existem na Paraíba 211 cidades paraibanas (94,6%) contam com uma coordenadoria. Destas, 25, ou seja, 11,2 % estão ativas; e apenas 5 coordenadorias, em torno de 2,6%, funcionam plenamente, segundo o coordenador. É esta situação que precisa ser mudada, espera o coordenador da Defesa Civil Estadual: “Todas essas coordenadorias precisam estar em pleno funcionamento de forma organizada e estruturada, porque com desordem vem o caos em momentos de crise”, explica o coronel Rufino.
Ele lembra que este é um trabalho que deve ser feito em conjunto. É indispensável – avalia o coordenador – a participação de todos os órgãos do Governo Estadual, além de empresas, sociedade, ONG e voluntários. Cabe à Defesa Civil estadual orientar e dar apoio necessário dentro da formatação do sistema nacional de Defesa Civil.
Secom PB
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