O adicional de periculosidade, pago aos trabalhadores expostos aos riscos de vida e que o Governo Federal quer reduzir, via Medida Provisória, de 30% para apenas 5%, foi um dos temas tratados pelo deputado estadual Jeová Campos (PSB) na manhã desta quarta-feira (27), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Segundo o parlamentar, o texto, que prevê em 25% a queda do adicional, previsto na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), foi duramente criticado. O deputado afirmou que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, está implantando um modelo neoliberalista no Brasil, mas que, até o momento, as grandes estruturas financeiras do país ainda não contribuíram para o retorno da pujança econômica nacional, apenas os mais pobres e os trabalhadores é que vêm sentindo os cortes e sendo prejudicados.
“Não poderia deixar de dizer que nós estamos assistindo ao pior dos mundos. Esse ministro é um grande ministro, mas, somente para os banqueiros. Para os trabalhadores, ele trouxe a reforma da previdência que vai impedir ou dificultar as aposentadorias. Muitos não terão direito de receber. Vem ai também a reforma da CLT. Quem atua em atividade perigosa, seja como guarda de um banco, trabalhador de um posto de combustível, o seu auxilio de periculosidade que era de 30%, foi reduzido para 5%. Uma redução de 25%”, disse Jeová, acrescentando que na política que Paulo Guedes que implantar, as grandes fortunas continuam intactas e o pobre e o trabalhador é que está pagando essa conta
“A partir do próximo ano vem a política de desmonte do SUS. Paulo Guedes está implantando um projeto de neoliberalismo econômico neste país só que tem um detalhe muito importante: até agora as grandes estruturas econômicas não entraram com um real de sacrifício nesse processo. Eles estão tirando dos pobres e as grandes fortunas continuam sem serem taxadas, Paulo Guedes é muito bom para os ricos, só que a imensa maioria da população brasileira é formada de pobres e trabalhadores”, reiterou Jeová.
O resgate do Açude Grande de Cajazeiras
Também da tribuna, Jeová convidou a todos os cajazeirenses que moram ou estão de passagem por João Pessoa para participar, no próximo sábado, dia 30, na Caixa Beneficente dos Oficiais da PM, atrás da UPA Oceania, próximo ao Aeroclube, no Bessa, a partir das 18h, de um evento para tratar do resgate do Açude Grande de Cajazeiras. Jeová explicou que essa é uma reunião importante para que se dialogue sobre as ações que poderão ser feitas para limpar e desassorear aquele importante manancial da cidade.
“Esse é um evento de congregação cajazeirense para tratar de uma pauta da urbanização do Açude Grande em Cajazeiras. Eu tive o prazer, em 1975, de tomar banho no Açude Grande, e preciso dizer que, lamentavelmente, hoje o Açude se transformou no depósito de esgoto de Cajazeiras e isso não faz muito tempo, faz 40 anos apenas. Então Cajazeiras agora se levanta para recuperar essa grande fonte de sua história. Foi justamente no pé da cajazeira que foi construído o Açude, que não só se transformou no nosso manancial, nosso abastecimento de água, mas também se transformou um ponto turístico ao lado da casa do nosso Padre Inácio Rolim”, destacou o parlamentar.
Falecimento da prima
No Dia Nacional de Combate ao Câncer, 27 de novembro, o deputado também lamentou o falecimento, nesta última terça-feira (26), de sua prima Marizete, vítima de câncer e enalteceu a aprovação do Projeto de Lei – PL, aprovado pela Assembleia, que estabeleceu o prazo máximo de 30 para a realização de exames em pessoas com câncer na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado da Paraíba.
“Lamento neste instante, do dia em que se chama atenção para o dia nacional de combate ao câncer, pelo falecimento da professora Marizete, que era casada com Celso, seu primo. Ontem, Marizete foi a óbito vitima de câncer. Quando esta Casa aprovou recentemente uma matéria reduzindo o prazo para a questão do diagnóstico, deputado Wilson Filho, vossa excelência estava certo. De fato, esse problema Marizete passou, pois teve o diagnóstico em apenas 60 dias e ontem veio a óbito. Cajazeiras conhece Marizete, conhece Celso, e a família cajazeirense está em luto agora. Fica aqui minha solidariedade pública. Ela era minha prima, prima legitima de meu pai”, finalizou Jeová.
Redação
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