O deputado federal eleito Romero Ribeiro disse está “escandalizado com os
erros cometidos pelo Governo Federal na elaboração e aplicação das provas do
Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010” neste último final de semana, e
afirmou que está propenso a recorrer ao Ministério Público cobrando
providências contra as irregularidades registradas, e os prejuízos para os
estudantes de todo o país que se dedicaram e se esforçaram e sofreram com
problemas na elaboração das provas, o que em sua opinião é um absurdo.
Ele disse que o fato é tão grave que a Defensoria Pública da União recomenda
a anulação e nova aplicação do primeiro dia do Enem 2010. De acordo com as
informações, a DPU (Defensoria Pública da União) irá recomendar ao
Ministério da Educação que a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)
2010 do sábado (6) seja anulada e aplicada novamente. O documento está sendo
enviado ao MEC.
Segundo a defensoria, a solução apresentada pelo Inep (Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais) para os erros ocorridos no sábado (6) não
contemplaria todos os prejudicados. A DPU diz que recebeu relatos de
estudantes que preencheram o gabarito de duas formas – parte invertida e
parte correta – devido a desencontro e demora de informação por parte dos
organizadores do exame. Houve também casos em que candidatos foram
informados que a ordem das questões, no caderno de prova, é que estaria
invertida.
Romero Rodrigues assinala que o defensor Ricardo Emílio Pereira Salviano,
titular do ofício de direitos humanos e tutela coletiva do Distrito Federal,
diz que o intuito da ação é “sanar as irregularidades, e não causar
empecilho ao exame”.
Quanto às queixas de vazamento de informação do segundo dia, o defensor
entende que as irregularidades não foram cometidas pelo Inep. A defensoria
se baseou em relatos veiculados na imprensa e em relatos pessoais recebidos
por e-mail. A DPU disponibilizou o endereço eletrônico
enem2010@dpu.gov.brpara que estudantes que foram prejudicados possam
se manifestar.
Caso a recomendação não seja atendida, a defensoria deve entrar com ação
civil coletiva na Justiça Federal, pedindo o cancelamento do exame do
primeiro dia do Enem.
Além de problemas pontuais que geraram transtornos aos milhões de candidatos
inscritos nos quatro cantos do país, a mais grave ocorrência foi o erro na
impressão do gabarito das provas. Os cabeçalhos da folha de respostas não
coincidiam com os dos cadernos de provas. Ou seja, no gabarito, as questões
de 1 a 45, de ciências humanas, estavam identificadas como ciências da
natureza. E as de 46 a 90, inverso. Alguns lotes de prova também continham
questões duplicadas. O índice de desistência no primeiro dia de avaliação
foi de 27%, número inferior ao do exame no ano passado (37,7%).
Assessoria
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