A taxa de desocupação na Paraíba foi de 15,8% no 1º trimestre deste ano, com cerca de 250 mil pessoas nessa situação, de acordo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (27), pelo IBGE. O indicador foi o 10º maior do país e ficou acima da média nacional (14,7%), embora tenha sido menor que a média do Nordeste (18,6%).
No 1º trimestre de 2020, a taxa paraibana era de 13,8% e, no 4º, havia sido de 15,1%. O número de pessoas que estavam sem trabalhar, mas tomaram alguma providência para conseguir uma ocupação, teve um acréscimo de 9 mil, do último trimestre de 2020 para o 1º deste ano. No entanto, a pequena magnitude do aumento representa um quadro de estabilidade.
Já o total de ocupados caiu 6,5% no 1º trimestre de 2021, em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. O número passou de 1,42 milhões para 1,33 milhões, com uma redução de 93 mil pessoas no contingente. Frente ao 4º trimestre de 2020, o recuo foi de 1,3%, com menos 17 mil pessoas trabalhando.
No intervalo pesquisado, o rendimento real paraibano de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, que estavam ocupadas na semana de referência, foi de R$ 1.818, abaixo da média geral, de R$ 2.544.
Nos primeiros três meses do ano, o nível de ocupação no estado foi de 40,9%, o quarto menor do Brasil, superior apenas aos verificados em Alagoas (37,9%), no Maranhão (38,3%) e no Ceará (40,4%). O indicador foi igual à média da região (40,9%), mas inferior à do país (48,4%).
Em comparação ao nível constatado na Paraíba, no mesmo período de 2020 (44,4%), houve queda de 3,5 pontos percentuais. Esse indicador é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, têm 14 anos ou mais.
A PNAD aponta ainda que, entre os ocupados, a taxa de informalidade paraibana no 1º trimestre foi de 51,3%, a 8ª maior do país. O índice foi bem maior que o observado na média geral do Brasil (39,6%), mas menor que o nordestino (53,3%).
Subutilização da força de trabalho
Na Paraíba, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 39,8% no 1º trimestre, acima da média do país (29,7%), mas abaixo da regional (42,7%). O indicador mostra o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial, em relação à força de trabalho ampliada.
O percentual paraibano apontava para 757 mil pessoas nessas condições, número que indica um acréscimo de 76 mil pessoas (11,2%), frente ao que havia sido constatado no 1º trimestre de 2020, de 681 mil.
Da Redação com IBGE