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“É macabra”, diz vereador de CG ao condenar retorno da ‘Micarandi’

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A viabilidade da segunda maior festa que era realizada em Campina Grande, a Micarande, tem sido assunto de inúmeras discussões entre os cidadãos campinenses, os empresários e o poder público local. Diante desse impasse que se tornou o carnaval fora de época da Rainha da Borborema, o vereador Sargento Regis, se colocou na sessão de hoje (18), prontamente contrario a volta da festa.

Para o vereador a festa Micarande é macabra. Agora na sessão que tratou o requerimento sobre a aprovação do retorno da festa. Ele não concordou nem que seja publica ou privada. 

Há poucos dias, a MedowPromo revelou, durante o Maior São João do Mundo que um novo modelo de micareta, o tradicional carnaval fora de época nos moldes de Salvador, como era a Micarande em Campina Grande, voltaria a ser realizado na cidade. 

Oficialmente, a Micarande começou em 1990, quando ocorreu uma espécie de padronização do evento através dos blocos. Era a época das “agremiações de amigos” sem fins lucrativos, fazendo com que a população se identificasse mais diretamente com a festa. O mês escolhido para o evento, segundo algumas fontes, foi em virtude de ser o mês de aniversário de Cássio Cunha Lima.

Em 21 de abril de 1990, perto do antigo bar “Cave”, localizado as margens do Açude Velho, um grupo de foliões vestindo as chamadas mortalhas com um Galo de Campina estampado no material, saiu em direção ao Parque do Povo puxado pelo forrozeiro Biliu de Campina, acompanhado por uma orquestra de frevo. Nesse primeiro ano, além do Galo, o “Balanço do Amor” era o outro bloco oficial, que contava com a participação de Capilé.

Depois foram dezenas de grandes blocos com os foliões vestidos de abadás que percorriam o corredor da folia atrás dos grandes trios elétricos baianos. Por causa da violência, o fim da festa começou a ser solicitado por empresários e setores sociais, até que em 2009, o evento deixou de ser realizado.

EM TEMPO

Na manhã desta quarta-feira (18), um requerimento de autoria do vereador Saulo Noronha, pedindo a proibição da festa, caso haja recurso público envolvido, foi aprovado por maioria de votos. Dos presentes, apenas o vereador Janduí se absteve de votar.

 

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