Elba Ramalho, 69 anos, disse que vai processar o grupo que alugou a casa dela em Trancoso e fez uma festa para 700 convidados. A comemoração foi interrompida pela polícia na noite desta terça-feira (29). Elba disse que estava em uma missa durante a festa e que serviu de ‘bode expiatório’ após ter seu nome envolvido na polêmica.
“Estou exigindo agora que as pessoas que estão lá na casa façam vídeo e assumam a responsabilidade. Vou processar por danos morais porque estou sendo, vamos dizer assim, entrei no olho do furacão por conta deles. Estive na casa dois dias, fui levar máscara pros funcionários, cheguei a falar com um deles, por favor, ‘vocês não podem fazer eventos'”, diz Elba.
À Folha, Elba disse que alugou a casa entre 25 de dezembro até 4 de janeiro. Enquanto isso ela está hospedada no Club Med de Trancoso enquanto isso.
Uma liminar proíbe festas em Porto Seguro, onde está abriagado Trancoso, para coibir aglomerações por causa da pandemia. Ela disse à publicação que não decidiu se vai levar o caso à Justiça.
“Não quero tirar dinheiro de ninguém que não vai me acrescentar.” Mas exigirá o patrimônio de volta por quebra de contrato.
Elba garantiu não ter nada a ver com o evento e afirmou que estava na missa quando a festa estava acontecendo.
“Eu estou em Trancoso, hospedada no Club Med. Minha casa está alugada desde o dia 25 de dezembro até 4 de janeiro, é uma coisa que é de praxe, todo ano a gente aluga. Eu não sabia que a casa estava tendo uma festa nessa proporção. No momento da festa eu estava na igreja, na missa, fazendo minha leitura, rezando meu terço. Depois, parei com umas amigas e fiquei conversando, fui comer um sanduíche vegano, e comecei a receber mil mensagens”, disse.
No esclarecimento, a cantora relatou ainda que estava bastante chateada em ver seu nome envolvido na polêmica. “É chato porque nós, artistas, precisamos dar um bom exemplo, e eu sou uma pessoa muito responsável. Eu não sei quem vai responder por isso, a polícia parou uma festa que estava acontecendo na minha casa, mas que não foi feita por mim. Eu não estava presente e nem sabia dessa festa. Nem conheço direito as pessoas (que alugaram)”, completou.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, a polícia recebeu uma denúncia anônima e foi ao local. Segundo as investigações, informações preliminares apontam que o evento teve ingresso comercializado através de redes sociais.
O responsável pela festa já foi identificado e será apresentado na Delegacia Territorial de Porto Seguro.
Redação com Correio 24 horas
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