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Eleições: professor defende a regulamentação dos bots

Neste ano, haverá eleições para os cargos de presidente da República e governador dos Estados, e a tendência é de que os debates nas redes sociais ganhem um fôlego maior e mais acalorado, uma vez que os candidatos, com as reformas eleitorais que diminuiram o tempo da campanha tradicional, passaram a utilizar as ferramentas com frequência para apresentar suas propostas e chegarem cada vez mais junto do eleitor.

 

Para isso, lançam mão da tecnologia e até mesmo uso de bot, que é um programa de computador que foi fabricado para automatizar procedimentos, geralmente repetitivos, em ordem de ajudar as pessoas. A palavra “bot” vem de “robot”, que, em inglês, significa “robô”. Ou seja, um bot nada mais é do que um robô, mas que existe apenas em formato digital. Tudo isso, como explicou Cláudio Lucena, professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e pesquisador da Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT) de Portugal, é resultado do uso intenso da tecnologia e da possibilidade de automação para difusão de informações através de robôs, chamados de bots, por meio das redes sociais.

 

Cláudio Lucena explicou que a utilização de bots é um recurso de marketing de comunicação, que é permitida e não tem nada de irregular. Por isso, vem sendo utilizada com frequência pelas empresas de atendimento, não só no Brasil, mas no mundo inteiro e até mesmo em campanhas eleitorais.

 

“É um recurso técnico de comunicação viável e legitimo. Ele vai continuar marcando presença nas redes sociais, por garantir respostas automáticas e rápidas daquilo que se quer”, afirmou o professor diante da atual realidade.

 

 

Redação

 

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