Uso de fitoterápico avança e CG e já tem complexo para produção
Ao longo dos anos o homem teve a preocupação com a proliferação das doenças, e na tentativa de descobrir o ‘elixir da vida eterna’, contribuiu com a evolução da arte da cura. A utilização das plantas como medicamento remete a sociedades antigas e elas têm sido usadas como forma alternativa ou complementar aos medicamentos da medicina tradicional. Em Campina Grande, há mais de um ano, professores e estudantes cultivam plantas medicinais no Complexo Aluízio Campos, na BR-104 Sul, no bairro do Ligeiro, para a produção de medicamentos fitoterápicos.
O local, que está inserido em uma área de 33 hectares, transformou-se em um laboratório para o desenvolvimento de pesquisas. Atualmente, segundo o professor do departamento de Biologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e que faz parte da direção do projeto, José da Silva Barbosa, há 13 canteiros e uma semeadura para a produção de mudas.
Fazendo parte do patrimônio da Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Furne), o complexo também propicia aos estudantes uma aula prática sobre o cultivo e produção das plantas medicinais. O professor Barbosa disse que nos 13 canteiros em produção é possível encontrar várias espécias, como a Arnica Montana, onde se trabalha o óleo e a pomada para o tratamento de luxações e pancadas.
Há também a cana-do-brejo, conhecida popularmente por cana-de-macaco, servindo para problemas urinários e inflamações nos rins; a hortelã-graúda, que é indicada para a tosse, bronquite e inflamação da boca e da garganta; como também o boldo para problemas no fígado e estômago; entre outras plantas. Todas elas são cultivadas em canteiros em forma geométrica, pois há um projeto multidisciplinar para trabalhar com os estudantes de matemática e de química, além daqueles que fazem o curso de biologia.
O professor de Biologia Clélio Barbosa de Aguiar, que também coordena o projeto, ressaltou que toda a produção das plantas medicinais é orgânica sem a utilização de produtos agrotóxicos. “Procuramos imitar um ambiente normal da natureza para não acontecer o ataque de pragas”, afirmou. No local também é produzido o sabonete de aroeira e da quixabeira.
Depois de plantadas e cultivadas, o professor José da Silva Barbosa disse que as plantas medicinais são encaminhadas para o laboratório da Furne para serem manipuladas e analisadas para saber se há algum resíduo que possa contaminar a planta ou quem for ingeri-lo. Nada constatado, ela entra em processo medicamentoso.
De acordo com o professor, hoje, a produção de medicamentos fitoterápicos ainda é pequena, aproximadamente 30 mil milímetros. No entanto, há a expectativa de produzir até mil milímetros do produto nos próximos meses. Depois de pronto, os medicamentos são encaminhados para os clubes de mães, associação de moradores e aos médicos que solicitam a linha fitoterápica. “Vale ressaltar que só enviamos esse produto através da requisição do médico e aos locais que há o profissional disponível, pois o medicamento precisa ser prescrito pelo médico”, ressaltou.
O custo é simbólico. “Cobramos apenas a embalagem do produto, porque nós não produzimos a caixa”, disse. Dependendo da planta manipulada, o preço do medicamento de 100ml varia de R$ 2,00 a R$ 5,00.
JP
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