Na manhã desta quinta-feira (13), professores e técnico-administrativos da UFPB e IFPB se reuniram na sede da ADUFPB para discutir questões trabalhistas e negociar o reajuste salarial solicitado ao Governo Federal. Em greve desde 11 de março, os servidores esperam avanços com a adesão total ao movimento.
Ednaldo Alves, técnico-administrativo, informou que os servidores federais tiveram uma reunião com o Governo Federal na última terça-feira (11), completando 90 dias de greve. Os técnicos têm até a próxima quinta-feira (19) para apresentar uma contraproposta. Nesta sexta-feira (14), os docentes terão outra rodada de negociações.
“Continuamos em greve, aguardando orientações do Comando Nacional de Greve. A greve está forte em 63 universidades e também nos institutos federais”, declarou Alves.
Apesar das perspectivas de reajustes para 2025 e 2026 e reestruturação de carreira, Alves lamentou a falta de ganhos para 2024, especialmente para os aposentados.
O professor e tesoureiro da ADUFPB, Édson Franco, detalhou a proposta do governo de um aumento de 12,5%, distribuído entre 2025 e 2026, sem reajuste para 2024. Franco destacou que a categoria dos docentes da UFPB aderiu à greve em 3 de junho, após concluir o semestre. Ele criticou a proposta do governo que não atende adequadamente os demais níveis da carreira, e explicou que os professores reduziram sua proposta inicial de reajuste para 3,69%, apenas para recompor a inflação.
“Nós pedimos ao governo que reveja a tabela dos outros níveis, pois a proposta atual não é suficiente”, finalizou Franco.
Redação