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Emlur coleta mais de 5 toneladas de materiais eletrônicos no período de janeiro a maio deste ano

Foto: Carlos Nunes

A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) coletou mais de cinco toneladas de resíduos eletrônicos no período de janeiro a maio deste ano. Conforme o Decreto nº 10.240/2020, que regulamenta a Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), é obrigação dos fabricantes e revendedores de produtos eletrônicos receber os materiais sem serventia e dar destinação ambientalmente adequada. Para contribuir com a preservação ambiental, a Prefeitura de João Pessoa disponibiliza dois pontos de descarte e serviços de coleta em residências, empresas e órgãos públicos.

Conforme o superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, a Autarquia tem um convênio com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), que recolhe os equipamentos coletados pela Emlur e os encaminham aos polos de desmontagem e mineração dos materiais, os quais são usados como matéria-prima para as indústrias.

“Temos no Brasil uma política de logística reversa, que responsabiliza os produtores e revendedores dos eletrônicos. As grandes varejistas têm seus pontos de descarte de materiais, e a Emlur contribui com a causa, disponibilizando dois locais para recebimento dos equipamentos”, comenta Ricardo Veloso. A população pode descartar os resíduos eletrônicos na sede da própria Emlur – Avenida Minas Gerais, 177 – e no Centro-Dia, localizado em frente ao Parque Arruda Câmara (Bica).

“Sabedores da importância da Emlur nessa engrenagem da logística reversa e, considerando a dificuldade do cidadão em transportar uma geladeira ou uma TV de 50 polegadas, nós fazemos a coleta por meio do serviço ‘Cata-Treco’, sendo necessário apenas solicitar pelos nossos canais de atendimento”, explica o superintendente da Emlur.

Descarte correto – A Emlur coleta os eletrônicos inservíveis também de empresas e órgãos públicos. Na última semana, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) entregou diversos equipamentos de informática, a exemplo de monitores, teclados, impressoras e notebooks.

Segundo o chefe do Departamento de Material e Patrimônio do MPPB, Daniel Guerra, a maior parte dos materiais estava em situação de inaptidão, isto é, inservível para uso. “Apenas uma pequena quantidade poderia ser recuperada, mas teria um custo antieconômico para a instituição”, revelou.

O descarte de materiais nas ruas é um ato ilícito e punível com multa, conforme o Código de Posturas do Município de João Pessoa. Se os eletrônicos são descartados juntos aos resíduos domiciliares, há risco de explosão e danos às pessoas.

Como ter acesso – A população pode entrar em contato com a Emlur para solicitar o Cata-Treco pelos telefones 3213-4237 e 3213-4238 e pelo aplicativo João Pessoa na Palma da Mão. Outra opção é pelo site da Prefeitura de João Pessoa, na plataforma Prefeitura Conectada.

PB Agora

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