Praia, sol e Carnaval: a combinação perfeita para um feriadão. No período, a aglomeração de pessoas nas praias concorre para a maior geração de resíduos, seja a garrafa de água mineral, a latinha de cerveja ou a embalagem de picolé. Mas os resíduos produzidos não podem ser jogados na areia. A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) disponibiliza diversos tipos de coletores à população e orienta o descarte adequado dos materiais.
O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, destaca que os frequentadores das praias não podem descartar resíduos na areia, para não serem levados pela água do mar. “Temos um serviço de catação diário na faixa de areia, durante os três turnos, mas contamos com o apoio da população. Neste verão, realizamos mais uma vez a campanha Amigos da Praia, com distribuição de sacolinhas para que as pessoas criem o hábito de trazer a sua, guardar os resíduos produzidos e depois descartar os materiais nos coletores”, explica.
A Emlur está concluindo a instalação de 50 papeleiras na orla de Cabo Branco, em substituição aos equipamentos que foram depredados ou furtados. Durante a semana passada, a Emlur instalou 20 manilhas, coletores de concreto localizados na areia da praia.
Para o pintor, Gilvan Alves, de Campina Grande, cada indivíduo deve fazer sua parte para deixar as praias limpas. “Não adianta só a Emlur limpar, se as pessoas não contribuírem. Então, se estão colocando mais papeleiras, é para a população utilizar. A Prefeitura está de parabéns”, elogia ele.
Coletores subterrâneos – Em Cabo Branco, a coleta de materiais está diferente. A Emlur instalou a primeira plataforma de coletores subterrâneos e dará continuidade com a disponibilização de outros equipamentos, ao longo do ano. Por fora, os equipamentos são coletores comuns, mas os resíduos descartados neles caem a uma altura de 2,20 metros, sendo acondicionados em outros coletores, com capacidade de armazenamento de 1,6 metro cúbico.
Os equipamentos estão instalados próximo ao Hotel Ba’ra. São dois coletores para resíduos úmidos (material orgânico) e um para resíduos secos (recicláveis). A meta é instalar 20 unidades na orla de Cabo Branco e Tambaú.
Na coleta, os agentes de limpeza elevam a plataforma subterrânea com os contentores, eletronicamente, por meio de dispositivos hidráulicos. Os coletores são conectados ao caminhão compactador, que recolhe os resíduos úmidos. Os resíduos secos são recolhidos por outro caminhão.
O comerciante Nelson Constantino, gostou da instalação do equipamento novo. Por conta disto, começou a separar os resíduos produzidos no seu quiosque, na praia de Cabo Branco. “É interessante. Elimina a questão do mau cheiro e impede que as pessoas remexam nas sacolas de resíduos, evitando que os materiais caiam no chão”.
A enfermeira Keilla Brandão, de Patos, ficou impressionada com as mudanças promovidas pela Prefeitura de João Pessoa na orla da Capital. “Estou maravilhada. Acho que essas novas lixeiras só vêm potencializar a questão da limpeza e organização. Além disso, é atrativo aos turistas uma cidade assim”.
PB Agora