A prática já repudiada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda se repete no Brasil: juízes federais se reúnem em congressos com agenda fajuta, em resorts paradisíacos, tudo pago com dinheiro de empresários.
No mais novo caso noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (29), ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça também participaram de um evento fechado em um resort na Paraíba, com despesas pagas pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (Fetronor).
O encontro foi realizado no último fim de semana e teve o apoio da Petrobras, que ofereceu patrocínio de R$ 50 mil.
O “Terceiro Encontro Jurídico de Transportes Públicos do Nordeste” foi realizado no Mussulo Resort, no litoral do estado, com diária para casal de R$ 609. Juízes e advogados que também participaram do evento tiveram suas despesas pagas. A Fetronor reúne oito sindicatos patronais, que representam mais de cem empresas de transporte urbano, metropolitano e rodoviário.
Para o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Henrique Nelson Calandra, o encontro teve finalidade acadêmica. “Não vejo por que censurar. Significa que entidades da iniciativa privada acreditam que juízes podem dizer coisas importantes e investem para ouvir teses que podem ser contrárias às suas”, considerou.
Assessoria
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