Desde o início da manhã desta terça-feira, 11 de fevereiro, a Polícia Civil, Instituto de Polícia Cientifica (IPC) e a Energisa realizaram uma grande operação de combate ao furto de energia no Centro de João Pessoa. Até o momento, já foram realizadas 206 inspeções e detectadas irregularidades em 17 estabelecimentos comerciais com ligações clandestinas. Os proprietários foram autuados em flagrantes por furto de energia.
A ação no Centro da Capital Paraibana foi iniciada após monitoramento pelo Centro de Inteligência em Combate a Perdas da Energisa, onde foi possível chegar na região. Estima-se que a perda mensal de energia na Grande João Pessoa, devido a irregularidades como furto de energia e ligação clandestina, é de aproximadamente 11 GWh, energia suficiente para abastecer a toda a cidade de Guarabira por um período de quatro meses, por exemplo.
O furto de energia é crime, previsto no Código Penal, no art. 155 e art. 171, com pena de até cinco anos de reclusão e multa. “O furto de energia ocasiona prejuízos não só para a concessionária, mas principalmente ao consumidor que está em dia com o pagamento de suas contas, pois parte do prejuízo suportado é repassado aos seus consumidores, conforme indicado pelo órgão regulador, a Aneel”, conta Felipe Costa, gerente de combate a perdas de energia.
Além do crime, devido os gatos de energia e ligações clandestinas apenas na Grande João Pessoa, o Governo do Estado deixa de arrecadar cerca de R$ 2,3 milhões por ano e a população perde com isso, uma vez que os valores poderiam ser revertidos em infraestrutura básica, como saúde e educação.
O furto de energia coloca em risco a segurança da população podendo provocar não só a queima de equipamentos, mas também curto circuito e incêndios. Denunciar o furto de energia é simples e sigiloso. Para isso, basta entrar em contato com a Energisa através de um dos canais de atendimento como call center no número 0800 083 0196, site energisa.com.br, facebook ou twitter, agência de atendimento ou pelo Energisa On, aplicativo gratuito para smartphone, ou no whatsapp (83) 99135-5540.
PB Agora
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