Especialista paraibana defende institutos de pesquisa e aponta dinamismo do eleitor
Em entrevista ao programa Sem Censura, na 89 POP FM, a diretora do IP4 Pesquisas, Carolina Pessoa, falou sobre a atuação os institutos de pesquisa durante às campanhas eleitorais na Paraíba e no Brasil.
Sobre as pesquisas eleitorais, Carolina Pessoa reconheceu que é possível que haja disparidade nos dados em relação aos resultados nas urnas, devido ao dinamismo do eleitor, o que dificulta o trabalho dos institutos de pesquisa.
Ela avaliou que há exagero no papel dado às pesquisas de intenção de voto e que muitas das críticas são injustas com os profissionais das Ciências Estatísticas.
“Pesquisa é informação. Ter acesso à informação faz parte da democracia, não tem volta. Quanto mais informação o eleitor tiver, melhor. É um direito do cidadão. Se a gente não pudesse divulgar, só os políticos teriam acesso. Eles comprariam as pesquisas, como já fazem, para montar estratégia de campanha. É certo só eles terem? Ou a sociedade deve ter informação para acompanhar e decidir? Barrar informação não seria uma atitude democrática”, observou.
Carolina reconheceu que se todos votassem de acordo com as pesquisas, quem começasse na frente acabaria na frente.
“A gente vê muita variação. É um elemento que o eleitor considera. Claro que tem influência no ânimo da militância”, afirmou.
Sobre o instituto que dirige, o IP4, Carolina reforçou que sua especialidade é compreender o mercado para nortear campanhas publicitárias, mas também presta serviços na área eleitoral.
No Sem Censura, da POP FM, Carolina Pessoa foi sabatinada pelos jornalistas Antônio Malvino, Lenilson Guedes, Julliana Veloso e Ytalo Kubitschek.
Ytalo Kubitschek
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