A Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap) deu entrada no pedido de reintegração de posse junto ao Ministério Público para garantir a desocupação das casas invadidas, nesse fim de semana, nas cidades de Sousa e Campina Grande.
Todas as unidades ainda estão em construção e o número de famílias nos locais não foi confirmado. Em Sousa, foram invadidas 428 unidades habitacionais, 328 feitas com recursos do BNDES e mais 100 através do Programa Pró-Moradia, o mesmo de Campina Grande, com 406 casas.
A Cehap também montou uma comissão para intermediar a negociação e fazer com que as pessoas deixem as casas espontaneamente. Há também equipes de assistentes sociais da Companhia nos locais realizando o cadastramento das famílias para que futuramente elas sejam enquadradas nos programas habitacionais do Estado.
No caso das casas do Programa Pró-Moradia, todas já possuem os beneficiários selecionados. Desde 2006, a Cehap realizou a seleção dentro dos critérios e parâmetros do Programa Federal, e vem monitorando a situação social dos contemplados.
Obras – As obras da Cehap estão espalhadas por todo o Estado. Em Sousa, além das 428 unidades que foram invadidas, a Cehap está construindo, em parceria com a prefeitura, mais 452 casas através do Programa Minha Casa Minha Vida.
Já em Campina Grande, além das 406 moradias do Conjunto Colinas do Sol, através do Programa Pró-Moradia, o Governo do Estado está construindo 333 unidades habitacionais no Conjunto Novo Cruzeiro e 1.948 casas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Entre as obras previstas, está a construção de 104 casas no distrito de Galante e 40 através do Programa Cidade Madura.
Nos últimos 25 meses, o Governo do Estado já investiu mais de R$700 milhões entre obras entregues, em construção ou a contratar. Atualmente, são quase 7 mil casas em construção, mais de 3.500 unidades entregues e estão previstas para serem contratadas ou iniciadas, neste ano, mais de 13 mil moradias na Paraíba.
Secom-PB