Amontoados em paus de arara, estudantes da zona rural dos municípios de Mogeiro e Fagundes, localizados Agreste paraibano, se sentem até agradecidos pelo transporte que ainda têm para chegar diariamente à escola.
O caminho que os alunos percorrem, extremamente acidentado e íngreme, outras vezes muito distante, é um risco que, segundo eles, precisa ser superado para ter acesso à educação. Em bancos improvisados e cobertos apenas por uma lona aquecida pelo sol de meiodia, os jovens Sizenando Gomes de Lima, 15 anos, e Henrique Souza Bispo, 17, dizem que não sonham muito com o futuro, mas que pretendem pelo menos terminar o Ensino Básico. Filho de agricultores, como a maioria de seus colegas, Sizenando Gomes percorre, todos os dias, mais de 50 quilômetros (km) em estrada de chão na carroceria de uma F-4000, até chegar ao sítio Areial, na zona rural de Mogeiro.
“Acordo 4h30 pra pegar o carro às 6h. Primeiro ajudo meus pais na luta de casa e depois é que vou pra escola. É uma hora de viagem só de ida, mais ou menos 25 km. Mais de 50 km de ida e volta. De manhã cedo é muito frio em cima do carro, mas eu até prefiro esses carros que chamam pau de arara do que os ônibus. Esse é o transporte que a gente conhece, nunca tivemos outro”, declarou o aluno do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Otávio Silveira.
Redação com Correio da PB
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