O Diário Oficial do Estado da Paraíba trouxe no último dia 27 de fevereiro a exoneração da Delegada Geral Adjunta da Polícia Civil na Paraíba, Maria Dalva Leite Lustosa de Lima. Embora a publicação deixe claro que a exoneração de Maria Lustosa partiu de um pedido pessoal da delegada, fontes garantem que o fato se tratou de uma perseguição, no intuito de intimidar o movimento dos Delegados de Polícia Civil, que lutam por paridade salarial com os procuradores de estado.
O presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil Paraíba (Adepdel-PB), Afrânio de Britto, não soube afirmar se o fato se tratou de perseguição, mas admitiu que a exoneração de Lustosa deixou a categoria apreensiva.
“Não posso afirmar que se tratou de perseguição, no entanto estranho a exoneração de uma pessoa que há vários anos mantinha um cargo de confiança no governo e de repente pede para ser exonerada sem motivo aparente”.
Ainda segundo Afrânio, toda a categoria dos Delegados de Polícia Civil está apreensiva.
“O governo solicitou que suspendêssemos a greve para dar início às negociações. Já mantivemos quatro contatos com o governo e até o momento nenhuma proposta concreta foi apresentada”
“Tememos que a exoneração de Maria Lustosa seja uma forma que o governo encontrou para intimidar a categoria, sobretudo por se tratar de uma pessoa do alto escalão da Polícia Civil”, desabafou o presidente.
Há ainda uma segunda versão sobre exoneração de Maria Lustosa. Fontes afirmam que o fato tratou-se de uma questão pessoal entre ela e o secretário de Segurança Pública, Eitel Santiago.
PB Agora