O vereador Renan Maracajá (PSDC), que foi preso na segunda fase da Operação Famintos, em Campina Grande, voltou às sessões da Câmara de Vereadores da cidade na manhã desta terça-feira (8). Em uma sessão com a presença de outros vereadores e da presidente da Casa, Ivonete Ludgério (PSD), o vereador que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) disse que evitou confronto com a Justiça e que vai tentar provar inocência.
Renan Maracajá foi preso no dia 22 de agosto deste ano. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações na merenda escolar de Campina Grande. Após 29 dias preso, no dia 19 de setembro o vereador foi solto por determinação da Justiça.
Investigado na Famintos, o vereador estava com 30 dias de licença, sem remuneração, da Câmara de Vereadores de Campina Grande. Porém, o prazo de licença concedida pela Casa terminou no último domingo (6). Na manhã desta terça-feira (8), o Legislativo municipal se reuniu pela primeira vez após esse período de afastamento do vereador.
Vereador mais votado de Campina Grande nas últimas eleições, Renan poderia prolongar o afastamento das atividades por até 120 dias, sem precisar que o suplente assumisse a vaga interinamente na Câmara, mas decidiu retornar às atividades, de acordo com a presidente da Câmara, Ivonete Ludgério (PSD). As informações são do G1 Paraíba.