Um fenômeno raro conhecido como “arco-íris de fogo” foi flagrado no céu de Campina Grande, no Agreste paraibano, por volta do meio-dia deste domingo (19). O flagrante foi feito por Márcio Sarmento, que enviou a foto para a imprensa. O registro foi feito quando ele passava pela avenida Floriano Peixoto, no Centro da cidade.
Segundo a meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Marle Bandeira, o fenômeno acontece quando os raios solares batem em cristais de gelo nas nuvens e ocorre uma refração, gerando as cores bem parecidas com as do arco-íris.
“Esse fenômeno não é um arco-íris, mas o efeito é bem parecido. Por isso tem esse nome. Ele é raro pois para acontecer é necessário que o sol esteja bem no topo do céu, por volta do meio-dia, e atingir nuvens cirrus, que são nuvens com cristais de gelo, que ficam a cerca de 6 a 10 km de altitude, na troposfera”, explicou a meteorologista.
Este é o segundo fenômeno raro flagrado na Paraíba em menos de uma semana. Na última segunda-feira (13), o estudante de meteorologia flagrou um fenômeno chamado de “Gigantic Jets”, que em português significa “Jatos Gigantes”. Esse fenômeno é tão raro que a professora da Universidade de São Paulo (USP) Rachel Albrecht, que é especialista em tempestades, afirmou que nunca tinha visto um registro tão bonito do fenômeno feito no Brasil.
Na semana passada uUm fenômeno raro de observar chamado de “Gigantic Jets”, que em português significa “Jatos Gigantes”, foi flagrado no Brasil. O registro foi feito no fim da noite desta segunda-feira por um estudante de meteorologia em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, através de câmeras da Rede Brasileira de Detecção de Meteoros (Bramon), rede colaborativa de astrônomos profissionais e amadores brasileiros, que ele faz parte.
Diego Rhamon, 22 anos, é aluno da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e, segundo ele “esse fenômeno faz parte do que a astronomia chama de Eventos Luminosos Transientes (TLEs, na sigla em inglês). Os jatos azuis são um tipo de fenômeno elétrico que acontece acima das nuvens de tempestade (Cumulonimbus), e muito além da altitude dos fenômenos tradicionais”, disse ele.
A professora da Universidade de São Paulo (USP) Rachel Albrecht, que é especialista em tempestades, afirmou que nunca tinha visto um registro tão bonito do fenômeno feito no Brasil.
Segundo ela, poucas observações são feitas dos Gigantic Jets porque não há muitos pesquisadores tentando achá-lo. “Pesquisadores que fazem esse tipo de monitoramento estão tentando entender como é a ligação entre a camada da atmosfera em que acontecem as tempestades, que é a que a gente vê, a troposfera, e a ionosfera, que está acima da troposfera”, explicou.
“A gente sabe que esse fenômeno está associado a uma descarga elétrica muito forte dentro da nuvem. Então, essa descarga nuvem-solo dispara uma corrente elétrica para a ionosfera. Não é nada de outro mundo, nem nada preocupante. Só é uma coisa muito bonita de se ver”, declarou a professora.
Redação
foto: Márcio Sarmento
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