O procurador regional eleitoral da Paraíba, Marcos Queiroga, considera que o nível de escolaridade do gestor não está diretamente ligado ao êxito da gestão e as boas práticas da administração pública, porque tem observado que ainda impera na gestão municipal, principalmente dos pequenos municípios, a visão patrimonialista do poder, como se a Prefeitura fosse uma extensão da casa do gestor.
Segundo ele, a obtenção de um diploma de curso superior é indicativo de que seu possuidor acumulou conhecimentos em determinada área, mas não necessariamente que está capacitado para exercer um cargo público eletivo.
“O conhecimento é um dos caminhos para se adquirir experiência e ampliar a visão sobre o mundo, mas não é o único. A formação acadêmica pode ajudar o gestor público a melhor conduzir a administração de um município. Contudo, não é sinônimo de sucesso”, avaliou.
Marcos Queiroga revelou que costuma dizer que a população possui os políticos que merece. Para ele, os gestores eleitos nada mais são que o próprio reflexo da sociedade.
PB Agora