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Galdino lamenta discursos separatistas e destaca êxito do povo do NE: “Nos tornamos mais resistentes”

Nesta terça-feira (08), durante sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba, o presidente da Casa, Adriano Galdino, usou a tribuna para reforçar as declarações contra as falas, que tachou de “delinquente” do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, contra o Nordeste.

Em seu discurso Adriano reforçou que seu posicionamento em favor do Nordeste não é novo e detalhou os motivos que fizeram a região ser ‘marginalizada’ pelos moradores de outras regiões brasileiras.

“Um discurso que eu tenho feito há bastante tempo, um discurso onde a nação brasileira sempre priorizou e muito o Sul e o Sudeste. Há bastante tempo que eu venho dizendo isso, venho afirmando isso, que durante a república, dos 39 presidentes da república, 32 foram do Sul e do Sudeste e esses presidentes quando eleitos priorizaram os seus estados, a sua região e seus municípios com investimentos maciços. A nação brasileira investiu com força nesses estados do Sul e do Sudeste e é por isso que o Nordeste hoje não tem o mesmo desenvolvimento que tem esses estados. As melhores estradas, com recurso da união, foram construídas no Sul e do Sudeste, os melhores hospitais públicos, as melhores universidades públicas, os melhores cursos técnicos, toda a infraestrutura da cidade no que se refere a água, esgoto, saneamento básico, as cidades do Sul e do Sudeste têm quase 100 % de água, de esgotamento sanitário, tudo recurso da união e é claro se eles se estão a receber o recurso a estrutura é natural e eles desenvolvam mais e isso aconteceu com o nosso Brasil” detalhou.

Galdino ainda frisou que os Nordestinos sempre foram vítimas do processo sobretudo de industrialização que priorizou por muito tempo as regiões Sul e Sudeste.

“Tudo veio para o Sul e o Sudeste, e a gente sempre foi a vítima desse processo de industrialização. O Nordeste sempre recebeu só o resto do recurso orçamentário e as sobras, mas mesmo assim, a gente tem convivido com essas faltas e com essas sobras. Só aconteceu uma coisa boa nesse processo todo: de tanto a gente conviver com as faltas, nós, nordestinos, nos tornamos mais fortes, mais resistentes, mais resilientesm, mas infelizmente, a mentalidade que tem o sulista é de que nós somos réus no processo da industrialização do Brasil, mas pelo contrário, nós somos vítima desse processo injusto que sempre priorizou o Sul e o Sudeste” declarou.

PB Agora

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