O governador João Azevêdo (PSB) disse após o encontro com seu secretariado, nesta segunda-feira (7), no Centro de Convenções de João Pessoa, que tem a sensação do dever cumprido após um ano de sua eleição e nove meses de governo.
“Eu posso avaliar como positivo. A gente sabe que muita coisa avançou, e muita coisa precisa avançar ainda muito mais. Mas é a sensação de missão cumprida até agora. Eu não tenho outra avaliação, dentro de uma fase tão difícil na economia desse país em que ainda se tem muitos desempregados e em que a economia não roda” avaliou.
Apesar da crise econômica, a Paraíba, conforme enfatizou o governador, se mantem com o nível de investimento satisfatório, e continuando a pagar os fornecedores e os servidores em dia.
“Ou seja, eu faço uma avaliação extremamente positiva desse período”, enfatizou.
Um ano após ser eleito governador da Paraíba, João Azevêdo também negou que tenha interesse em promover uma reforma administrativa na gestão estadual.
“Não, a mudança de secretariado é uma coisa comum, isso vai acontecer até o último dia do governo se for necessário. Fazer alteração ou substituição, sempre que houver necessidade, eu farei com a maior tranquilidade. Para os quatro anos, independentemente de qualquer coisa, só o meu mandato e de Lígia [Feliciano, vice-governadora], os demais são cargos de confiança, e dependendo da avaliação pessoal de quem está no cargo e de minha análise enquanto governador, eu vou avaliar, e farei sem problema algum”, comentou.
Além da pauta política, o governador recomendou os secretários que contenham gastos elevados e alegou que todos os dias a Paraíba sofre com bloqueios de recursos em decorrência de processos judiciais. “Ou seja, para planejar fica cada vez mais difícil”, argumentou.
Em um recado direto aos secretários, ele disse que precisa ter uma equipe voltada para os interesses da Paraíba com ação de cada secretaria.
Ninguém faz nada sozinho. Não existe nenhuma ação de uma secretaria que não dependa de outra” afirmou.
Ainda falando sobre as orientações que deu aos secretários, João disse que todas as ações precisam ser planejadas, e que a ordem é contenção de gastos e de desperdício
Severino Lopes
PB Agora