O prefeito do Município de Boqueirão, João Paulo II, e uma comissão formada por irrigantes do açude Boqueirão foram recebidos, nessa quarta-feira (9), por representantes do Governo do Estado. O encontro discutiu a situação do açude Boqueirão.
Os irrigantes reclamam dos prejuízos que teriam sido causados pela decisão da Agência Nacional de Águas (ANA) que proibiu, desde o mês de fevereiro, a irrigação devido ao baixo nível de água do reservatório.
O açude Boqueirão está com apenas 30% de sua capacidade devido a estiagem. Diante disso, a agência reguladora disciplinou o uso da água para evitar um futuro colapso. O presidente da Associação dos Irrigantes do Açude Boqueirão, Kristeny Leite, disse que, com a irrigação proibida, cerca de 500 agricultores ficam impedidos de plantar e vender seus produtos.
Kristeny informou ainda que, há anos, os próprios irrigantes utilizam a irrigação por gotejamento para minimizar os efeitos da seca. “Precisamos construir alternativas que reduzam esse sofrimento”, ressaltou.
O prefeito de Boqueirão, João Paulo II, comentou que o Governo do Estado demonstrou sensibilidade. “Esses agricultores passam por dificuldades, neste período em que está proibida a irrigação, e precisamos encontrar uma forma de apoiá-los neste momento delicado”, observou.
Secom/PB