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GREVE: negociação com empresários nesta 3ª pode por fim a paralisação da limpeza urbana

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Será nesta terça-feira (22), às 14h30, a primeira reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana no Estado da Paraíba (Sindlimp) e as empresas Marquise, Limp Fort e Ambiental Soluções (antiga Líder). A reunião ocorrerá na Superintedência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). A greve geral dos agentes de limpeza urbana (garis), que começou ontem, estendeu-se durante toda a manhã de hoje, contando com a mesma adesão massiva dos trabalhadores nas portas das empresas.

Como forma de protesto, e visando respostas da Prefeitura de João Pessoa sobre a afirmação de que as empresas do setor não estão recenbo os reajustes anuais em seus contratos, a diretoria do Sindlimp organizou uma passeata com cerca de 200 pessoas até a porta do Centro Administrativo Municipal, em Água Fria. Lá os manifestantes esperaram por quase duas horas que algum representante do poder municipal atendesse uma comissão do movimento, mas não foi o que aconteceu. Na ausência do prefeito Luciano Agra, o chefe de gabinete Alexandre Urquiza informou, por meio de servidores da Guarda Municipal, que não atenderia a comissão, já que lá não se encontrava nenhum funcionário da Emlur.

“Muito estranha esta posição do chefe de gabinete do prefeito, pois a nossa greve é dos trabalhadores das empresas terceirizadas, e não dos funcionários da Emlur. Mas se ele assim deseja, da próxima vez, vamos voltar também com os companheiros e companheiras da Emlur, pois eles sofrem ainda mais com a falta de equipamentos de proteção, os baixos salários e não têm sequer carteira assinada”, relata Ulisses Alberto, presidente do Sindlimp, resumindo o sentimento de indignação de todos os presentes no ato.

O contratato das empresas deve ser reajustado anualmente de acordo com o Índice Geral de Preços e Mercadorias (IGPM), que, em 2010, foi de 10,53%. O principal entrave nas negociações deste ano é o de que as empresas propuseram um reajuste salarial de apenas 6,86%, e o Sindicato defende 20%, equiparando ao reajuste do IGPM mais as perdas salariais históricas sofridas pela categoria. Em 2005, para citar apenas um exemplo, os garis tiveram um reajuste salarial de 1% em cima do salário mínimo, que então era de R$ 300,00. Isto representou um acréscimo de R$ 3,00 nos salários, quando a inflação do período (2004) foi de 7,6%. A esta época, os trabalhadores da limpeza urbana eram representados por outro sindicato, e não pelo Sindlimp.

 

Assessoria

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