Professores e servidores técnico-administrativos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (3). A paralisação das atividades afeta todos os 22 campi da instituição no estado, com exceção do campus de Cabedelo, que se junta ao movimento no dia 10 de abril.
A decisão foi tomada em assembleia realizada no dia 26 de março, com 263 votos favoráveis à greve, 15 contrários e 6 abstenções. As principais reivindicações da categoria incluem:
- Reestruturação das carreiras de técnicos e professores;
- Recomposição salarial de 34,32% para técnicos e 22,71% para professores;
- Revogação de normas consideradas prejudiciais à educação federal;
- Recomposição do orçamento;
- Reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes;
- Código de vagas e concurso imediato para técnicos e professores.
Medidas para serviços essenciais
As medidas que garantem a manutenção de serviços essenciais durante a greve serão definidas após a formação do comando de greve e uma reunião com a reitoria da instituição.
Reitoria se manifesta
Em nota divulgada na época da aprovação do indicativo de greve, a reitoria do IFPB manifestou respeito à decisão da categoria e reconheceu a legitimidade das reivindicações. No entanto, também expressou preocupação com os impactos da paralisação para os estudantes e garantiu a manutenção de um canal de diálogo para buscar soluções.
Impactos da greve
A greve no IFPB afeta diretamente cerca de 35 mil alunos, que estão com as aulas suspensas por tempo indeterminado. A paralisação também impacta os serviços administrativos da instituição, como matrículas, rematrículas e emissão de documentos.