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Homicídio no Parque do Povo não foi falha da segurança pública

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O assassinato de um jovem após uma tenativa de assalto, dentro do Parque do Povo na madrugada desta segunda-feira (19), deixou a população apreensiva, principalmente os forrozeiros que compaercem a festa junina neste mês de junho. O O comandante do Comando de Policiamento Regional I (CPR1), coronel Almeida Martins, lamentou o homicídio e destacou que o fato não revela falha no trabalho feito pela segurança pública no evento.

Em entrevista a Rádio Correio FM, ele admitiu que o efetivo ontem talvez tenha sido menor, em comparação com o público presente na festa, e frisou que a polícia não tem como calcular a quantidade de pessoas que estavam no Parque do Povo.

– O público ontem, de fato, superou. Já há grupos de whatsapp divulgando que o público ontem deu mais de 50 mil pessoas. De fato eu não sei, não há como contar, não há um registro formal da quantidade de pessoas. Por amostragem, podemos até contar, mas não é um dado oficial. As ruas não têm uma capacidade de um cálculo. Ali há curvas demais. A geografia do Parque do Povo é côncava. Temos que lamentar. Não é fácil a logística de ter que relocar efetivo de João Pessoa e colocar no Parque do Povo, não é fácil comprar a folga do policial e colocá-lo lá, não é fácil controlar uma multidão dessas. Fico triste pelo modo que esse jovem foi assassinado – pontuou.

O comandante frisou que a segurança pública não é responsável pelas revistas na entrada do evento e que uma empresa foi terceirizada para o serviço.

– Nenhum integrante da Polícia Militar é responsável de fazer a revista na entrada das pessoas. Existe uma empresa, esse trabalho foi terceirizado, para fazer a revista nos oito pontos de entrada do Parque do Povo.

Ele ainda disse que toda semana a polícia tem se reunido, juntamente com o Ministério Público, e se avaliam as dificuldades e as demandas que não foram cumpridas. E garantiu que todos os órgãos envolvidos são chamados para as reuniões.

Martins fez um apelo à organização da festa para colocar as catracas, afirmando que é algo que precisa ser avaliado.

– É preciso reavaliar sim. Se o número que foi colocado naquela placa que a capacidade é de 21.733 pessoas, não é para entrar 21.734. Houve um estudo técnico e minucioso calculando a quantidade de pessoas por metro quadrado. É preciso um instrumento para regular a entrada das pessoas.

 


PB Agora

 

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