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Igreja evangélica será recompensada por construtora em Campina Grande

 Na semana passada uma igreja evangélica, localizada em Campina Grande, foi interditada pela Defesa Civil devido um deslizamento de terra provocado pelas chuvas. O acidente aconteceu na obra de um prédio que está sendo construído ao lado do templo.

O proprietário da empresa convocou o CREA e a Defesa Civil que interditou a Igreja. Segundo a Defesa Civil, o prédio da Igreja Universal Reino de Deus , na Av. Getúlio Vargas, no centro de Campina Grande, foi interditado por conta do deslizamento do muro de contenção de periferia feito para dar segurança onde funciona a IURD. O muro havia sido feito pela construtora responsável pela construção de um complexo imobiliário que está em fase de edificação no mesmo endereço.

Informações divulgadas pela assessoria de imprensa da empresa Cirne & Farias, dão conta que a Universal e a Construtora já mantinham entendimentos desde o inicio da obra para garantir a integridade física do imóvel onde funciona da igreja. O prédio, que já sediou o “Cine Avenida”, conta com mais de 60 anos e poderia sofrer danos em sua estrutura em função da queda do muro de contenção e das chuvas que impactam no local.

Atendendo a convite da construtora, o CREA e a Defesa Civil fizeram uma vistoria no local na tarde da sexta-feira e entenderam ser prudente adotar medidas de prevenção, efetuando a interdição do imóvel da igreja.

Na tarde da última sexta-feira (22), a Igreja Universal se reuniu com os representantes da construtora. Na oportunidade, ficou acordado que a empresa assumirá as despesas decorrentes dos reparos que precisem ser feitos no prédio da IURD, que temporariamente passará a funcionar em um imóvel alugado pela construtora na própria Avenida Getúlio Vargas, há 200 metros do endereço atual.

Para celebrar o acordo, na tarde de ontem estiveram em Campina Grande o Pastor Gilmar Romano, administrador da Igreja Universal do Reino de Deus na Paraiba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, acompanhado do engenheiro Giordani Dantas, do advogado Carlos Queiroz, que juntamente com os Pastores Antonio Pinto, Josimar Henrique, Joel Souza e Luis Carlos, participaram da reunião com a Construtora Cirne & Farias Empreendimentos Imobiliários, representada pelo empresário Henrique Cirne, quando a questão foi sanada de forma consensual.

Nesta reunião, foram avaliados os aspectos técnicos e as soluções para o retorno das atividades da instituição religiosa ao seu prédio-sede no menor espaço de tempo possível.

O engenheiro da Construtora, Bruno Menezes, afirmou que todas as providências técnicas e de engenharia foram adotadas para evitar maiores danos ao prédio da Igreja Universal, deixando claro e que todos os esforços estão sendo feitos para a rápida solução do caso.

 

Redação

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