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Índice de desempenho socioeconômico para a PB cresce 14,5% entre 2008 e 2018

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O Índice de Desemprenho Socioeconômico (IDS) para a Paraíba cresceu 14,5% entre 2008 e 2018, de acordo com o estudo Evolução dos Indicadores de Qualidade de Vida, divulgado pelo IBGE, nesta sexta-feira (23). O índice foi produzido a partir de dados das duas últimas edições da Pesquisa Orçamentos Familiares (POF), as de 2008-2009 e 2017-2018. Apesar do avanço frente ao período anterior, quando era de 4,765, o resultado paraibano (5,455) ficou abaixo da média brasileira (6,147).

Além disso, o estudo indica que o índice paraibano era o 8º menor do país, atrás somente dos verificados: no Maranhão (4,841); Pará (5,067); em Alagoas (5,204); no Acre (5,259); Amazonas (5,334); Piauí (5,406); e Amapá (5,416). Por serem novas e ainda estarem em fase de teste e sob avaliação, as estatísticas deste estudo têm natureza experimental.

Em 2017-2018, acesso a serviços financeiros e padrão de vida (19,9%), educação (19,5%) e acesso aos serviços de utilidade pública (16,7%) foram as categorias que mais contribuíram para a composição total dos efeitos marginais do IDS, na Paraíba.  Os efeitos marginais indicam como uma categoria impacta negativamente o crescimento do índice.

Por sua vez, o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV), para a Paraíba, apresentou redução de 26%, no período entre as duas edições da POF. Esse recuo, porém, foi menor que o constatado tanto na média nacional (30%), como na do Nordeste (31,7%).

No intervalo de tempo analisado, o indicador paraibano passou de 0,279 para 0,206, ao passo que o brasileiro diminuiu de 0,227 para 0,157. O IPQV vai de zero a um: quanto mais perto de 0, menor a perda da qualidade de vida, ou seja, menores são as privações enfrentadas pelas pessoas.

Os indicadores foram elaborados a partir de nove temas: renda, moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde, educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida, alimentação, transporte e lazer e viagem. As perdas, mensuradas pelo IPQV, são efeitos das dificuldades que as famílias têm para transformar os seus recursos e aquisições de bens e serviços em qualidade de vida.

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