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Instituto Cândida Vargas acolhe mais de 200 mulheres em situação de violência em 2024

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O Instituto Cândida Vargas (ICV) divulgou, nesta segunda-feira (20), o relatório anual de atendimento às vítimas de violência acolhidas em 2024. Ao todo, foram assistidas 223 mulheres em situação de vulnerabilidade. Desse total, 137 são residentes de João Pessoa, enquanto as outras 86 vieram de municípios diversos, evidenciando o alcance regional do serviço prestado pela unidade de saúde administrada pela Prefeitura da Capital.
 
Ao chegarem ao ICV, as mulheres passam por uma abordagem acolhedora e humanizada, que envolve a atuação integrada de diversos setores. Após a identificação do caso na recepção, a usuária é classificada como prioritária no Acolhimento e Classificação de Risco e, em seguida, passa por uma escuta qualificada por equipe multidisciplinar (médica, psicóloga, assistente social e enfermeira), realizada de forma simultânea.
 
“É importante que, preferencialmente, essas usuárias cheguem ao serviço até 72 horas do ocorrido para que seja feita a profilaxia das ISTs e gravidez indesejada. Em seguida, a mulher é acompanhada no ambulatório deste serviço por equipe médica e multiprofissional, no período de seis meses, visando a atenção integral”, afirmou Sandra Garcia, coordenadora Multiprofissional do Serviço de Violência do ICV.
 
O diretor-geral do ICV, Quintino Régis, destacou o compromisso da instituição em proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para as mulheres que enfrentam esse tipo de situação. “Nosso trabalho é oferecer não apenas assistência médica, mas também suporte emocional e social, para que essas mulheres possam retomar suas vidas com dignidade e segurança. Acreditamos na força da rede de proteção e na importância de agir de forma preventiva e resolutiva”, frisou.
 
A coordenadora do serviço no ICV, Dolores Suassuna, enfatizou a importância de um atendimento humanizado e sem julgamentos. “Estamos de portas abertas 24 horas de domingo a domingo, atendendo em qualquer horário. Nossa equipe multiprofissional está sempre pronta para atender quem nos procurar. Eu acolho muito bem essas mulheres e fico feliz ao perguntar após o atendimento: ‘O que você achou?’ Muitas que chegaram chorando saíram felizes, pois nosso atendimento vai além do protocolo”, contou.

PB Agora

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