” É uma decisão lamentável pois quem vai sofrer é a população porque vai ficar sem o atendimento médico”. O alerta é do secretário de Saúde do Estado da Paraíba, Geraldo Medeiros, ao lamentar a decisão do Conselho Regional de Saúde (CRM) que interditou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade.
Conforme o secretário, todas as medidas protetivas solicitadas pelo órgão já foram adotadas com a colocação de policiais e viaturas na frente do Hospital. Apesar da iniciativa, o hospital segue interditado, prejudicando dezenas de famílias.
O secretário explicou que a contratação de uma guarda armada, como solicitou o CRM, não acontece de uma hora para outra e precisa passar por tudo um processo administrativo e licitatório.
’Não concordamos de maneira alguma com essa decisão do CRM, pois não compete a esse conselho determinar que tipo de segurança deve ser adotada ‘, finalizou o secretário.
Na última quarta (7), o CRM-PB deu um prazo de 48 horas para que a Secretaria de Saúde Estadual providenciasse segurança armada no hospital, após ameaças do pai de uma criança internada contra a equipe de profissionais do hospital e pacientes da UTI pediátrica.
Conforme o CRM-PB, nesta sexta (9), o prazo concedido para que as providências fossem tomadas expirou e nada foi resolvido, apesar de viaturas da Polícia Militar terem sido acionadas para reforçar a segurança.
O Coronel Eullher, da Polícia Militar, se comprometeu a enviar reforços à unidade até que a empresa de guarda armada seja contratada.
PB Agora