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Jampa é a cidade dos camelôs, dos carros e das bicicletas. E nós, transeuntes?!

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Tenho andado muito a pé por esta João Pessoa, a cidade que mais amo, depois de Serraria, e que me adotou desde 1959-60. Caminhei bastante por ai nos últimos dias, especialmente por áreas que me trazem boas lembranças. A Avenida Coremas, por exemplo, é uma delas: passei parte da minha infância disputando com a meninada o jambo caido do pé.

Uma constatação santa aos olhos e à percepção de qualquer um que circule a pé: a cidade está sendo projetada e “modernizada” para contemplar usuários de veículos e de bicicletas. Os espaços reservados a nós, transeuntes e pobres mortais, está se reduzindo aceleradamente.
Circule por João Pessoa, sobretudo na área mais próxima do centro, e terá confirmado. Os carros ocupam, além das ruas e avenidas, o espaço reservado às pessoas nos passeios; as ciclovias cada vez mais presentes nos projetos urbanísticos são espaços exclusivo para quem usa bicicleta. Para o transeunte não resta praticamente nada. 

Paradas

O desrespeito com o usuário de transporte coletivo de João Pessoa parece não ter limites. Nessas minhas andanças tenho testemunhado, com relativa frequência, passageiros espremidos nas portas dos ônibus; gente chegando tarde ao trabalho porque o ônibus do horário não passa. Sem falar naqueles que queimam as paradas.

Somente na parada de ônibus próximo à entrada do Centro de Tecnologia da UFPB, esta semana e em poucos minutos, eu e outro usuário fomos prejudicados: passava das 22 horas e os ônibus que aguardávamos simplesmente passaram direito nos deixando de braços estendidos pedindo parada como dois patetas.

Tenho vídeos sobre

Mercado

Gente, dá pena ver como já está o Mercado Central de João Pessoa. Ali fiz refeições por um bom tempo, depois que passou por um processo radical de transformação, na gestão de Ricardo Coutinho. Estive lá por esses dias. Sujeita e fedentina têm de sobra. Difícil de achar um lugar para fazer uma refeição sem ser incomodado pelo odor do lixo.

Aliás, vários prefeitos tentaram dar uma mexida no Mercado Cental. Antes era, além de um ambiente de feiras-livres, também de prostituição infantil, distribuição de drogas etc. Dorgival Terceiro Neto tentou ser ousado ali, mas não aguentou às pressões.
Ricardo Coutinho radicalizou ali: praticamente fez um novo Mercado Central. Dava gosto de ver. Muito bem arrumado, limpo e com uma praça de alimentação digna de ser frequentada por qualquer pessoa. Vai hoje lá pra ver…

 

Wellington Farias

 

 


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