Um técnico administrativo do Governo do Estado recebe um dos piores salários do país. A denúncia foi feita pelo deputado estadual Janduhy Carneiro (Podemos), nesta terça-feira (27), na sessão da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A categoria recebe em média um salário mínimo, acumulando cinco anos de perdas salariais.
O deputado apresentou dados apontando que em 2013, um técnico-administrativo do Estado recebia 15,76% acima do salário mínimo, mas com o passar dos anos a categoria vem sendo desvalorizada com perdas salariais significativas.
“A categoria vem amargando um dos piores salários do país. Como não há reajustes, a categoria contabiliza perdas que se acumulam ao longo dos anos. Tudo aumenta, mas as categorias têm sofrido essas perdas promovidas pelo Governo do Estado”, falou o deputado.
Janduhy Carneiro voltou a criticar o governador Ricardo Coutinho por ser tão intransigente em não receber as categorias para dialogar.
“Além dos técnicos administrativos que farão uma paralisação neste dia 28 de março, o pessoal do Fisco também pode entrar em greve. Os servidores do Fisco tentaram por diversas vezes falar com o governador, mas ele não recebe ninguém. Não dialoga. Os policiais militares da reserva que ainda não tiveram insalubridade incorporada nos contracheques também sofrem há anos. A tropa está desmotivada porque o governador não cumpriu compromisso de campanha ao não instituir a gratificação de risco aos policiais. O Tribunal determinou que o governo implante aos inativos a Bolsa de Desempenho, mas a determinação judicial não está sendo cumprida”, lamentou.
Paralisação dos Técnicos
O Sindicato dos Técnicos Administrativos da Paraíba (SINDTEC-PB) confirma que dia 28 de março (próxima quarta-feira) haverá uma nova paralisação com ato de mobilização em frente ao Centro Administrativo às 09h da manhã. E caso até o fim do dia não haja negociação por parte do governo, os Técnicos administrativos da Administração Direta e Indireta do Estado da Paraíba entrarão em greve por tempo indeterminado a partir do dia 02 de abril.
O início das paralisações foi anunciado na manhã do dia 17 de março em assembleia geral extraordinária, onde por aclamação da maioria absoluta foi votada as paralisações e por consequente a greve. A adesão ao movimento é em todo o Estado.
Atribuímos a decisão de parar, à falta de diálogo por parte do Governo do Estado, que sequer discute com os Técnicos Administrativos sobre melhoria salarial e condições de trabalho.
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