Após os MPs (MPPB e MPF) irem até o STF com o intuito de fazer com que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) suspenda a vacinação de professores e cumpra a recomendação do Plano Nacional de Imunização (PNI) estabelecida pelo Ministério da Saúde, hoje foi a vez do governador da Paraíba João Azevêdo defender a imunização dos profissionais da educação.
De acordo com o PNI, após a vacinação de pessoas com comorbidades, devem ser vacinadas a população de rua e a população carcerária, e só depois os professores devem ser imunizados.
Entenda:
MPF recorre ao STF contra vacinação de profissionais da educação em JP
Autorizada vacinação de profissionais da Educação contra a covid-19 em JP
PMJP segue com vacinação de profissionais da educação nesta segunda
Nesta segunda-feira (17), entrevista a emissora de tv de João Pessoa, o João Azevêdo criticou a ordem de prioridade na vacinação estabelecida no PNI. Para o chefe do Executivo estadual, o PNI contém equívocos, principalmente por não levar em consideração que, por se expor mais, os professores correm mais riscos e lembrou que o aumento da contaminação ocorre em decorrência da mobilidade, logo, por estarem isolados, os apenados correm menos riscos.
– O Plano Nacional prevê que essa população [carcerária] deveria ser vacinada antes dos professores, se isso é um equívoco, o Ministério da Saúde é que tem que rever, até porque o que mais promove a contaminação é exatamente a mobilidade urbana. É obvio que essas pessoas não têm mobilidade, até porque elas estão internas – argumentou.
Para João, é preciso que o PNI seja corrigido, dando prioridade aos profissionais da educação. “Esse fato deveria ter sido levado em consideração no Plano Nacional, para dá uma ordem de prioridade diferente. Infelizmente não foi dado, mas é necessário que se faça a correção do plano para que a gente possa alterar essa distribuição de vacinas no Estado”, declarou o governador.
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