Capital da Paraíba, João Pessoa deve receber nesta terça-feira (28) 69 refugiados da Venezuela. No total, 187 imigrantes deixaram Boa Vista, capital de Roraima, com destino também a Manaus e São Paulo em busca de oportunidades.
No mês de julho a Paraíba recebeu um grupo formado por 44 venezuelanos, que foi acolhido em um abrigo no município do Conde.
O transporte dos imigrantes é feito pela Força Aérea Brasileira (FAB). Com esta nova etapa, o número de imigrantes que consentiram com a transferência irá superar 1 mil desde abril, quando começou o processo de interiorização. Antes de João Pessoa, a cidade do Conde, na Região Metropolitana da capital paraibana, havia recebido 44 venezuelanos.
O grupo transferido nesta terça-feira é o primeiro da sexta etapa do processo de interiorização dos migrantes que cruzaram a fronteira do país, fugindo da crise político-econômica da Venezuela.
Em João Pessoa, os venezuelanos vão ser acolhidos pela Organização Não-Governamental (ONG) Aldeia Infantil SOS. A informação foi confirmada pela ONG, que deve receber os imigrantes nesta terça. O voo da FAB vai deixar os venezuelanos no Recife, em Pernambuco, e eles vão ser trazidos para a Paraíba de ônibus, com escolta da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Ainda com base em informações repassadas pela Aldeia Infantil SOS, as 69 pessoas que chegam a João Pessoa fazem parte de 15 grupos familiares, que estavam em Boa Vista entre 2017 e 2018. Ao todo, 14 bebês (0-05 anos), 17 crianças (06-14), 8 jovens (15-21), 30 adultos (22-60). O número informado pela Casa Civil é de que 71 venezuelanos vão desembarcar na Paraíba.
Ao todo, ao longo da semana, serão 278 pessoas transferidas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Na próxima quinta-feira, 60 deles serão levados para a cidade paranaense de Goioerê, 25 para o Rio de Janeiro e quatro para Brasília.
Entre abril a julho deste ano, 820 pessoas foram transferidas de Roraima para sete cidades. A maior parte deles (287) foi encaminhada para centros de acolhimento em São Paulo.
A transferência para outras cidades acontece de forma voluntária como uma alternativa para os migrantes que estão vivendo em situação de extrema vulnerabilidade.
A partir da manifestação das cidades que disponibilizam espaços para acolher estas pessoas e do perfil desses abrigos, são identificados os que têm interesse em participar do processo.
Todos os venezuelanos que migram para outras cidades recebem vacina e são submetidos a exame de saúde. A situação deles no país também é regularizada e os migrantes passam a ter CPF (Cadastro de Pessoa Física) e carteira de trabalho.
Redação
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