Tem início às 9h desta quarta-feira (7), o júri popular dos réus pronunciados pelo assassinato de um garoto de cinco anos de idade, em um suposto ritual de magia negra. O julgamento acontece na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, já que o processo foi desaforado da Comarca de Sumé e têm como réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho).
A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina. De acordo com informações do Cartório da Unidade Judiciária, Paulistinha, Xana, Etinho e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório Unificado e diretora do Fórum de Cabedelo, afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime.
“Existem elementos que autorizam a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza. Os acusados estão pronunciados no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, bem como artigos 212, caput 288, parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus teriam matado o garoto. A acusação informa que o crime foi praticado durante um ritual de magia negra, com a finalidade de obter o sangue da criança.
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