Um novo capítulo se desenrolou no complexo caso envolvendo os sócios da Braiscompany nesta terça-feira. A 4ª Vara Federal de Campina Grande foi palco da recepção da denúncia formalizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra os principais atores do escândalo, a saber, os empresários Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, bem como outros 11 funcionários da empresa especializada em criptomoedas.
Com a formalização da denúncia, uma mudança significativa se instaurou no cenário jurídico: todos os indivíduos envolvidos nas investigações passam a figurar como réus no processo, tornando-se assim sujeitos às alegações e acusações apresentadas pelo corpo de procuradores encarregados do caso, perante a corte da Justiça Federal.
Na sua decisão, o magistrado responsável, Juiz Vinícius da Costa Vidor, fez questão de ressaltar a atual condição de foragidos dos donos da Braiscompany, Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias. O juiz destacou ainda que um mandado de prisão já foi emitido em desfavor dos proprietários. No entanto, tendo em vista a possibilidade de os investigados terem buscado refúgio no exterior, tornou-se imperativo incluí-los como réus no processo.
Além dos sócios-fundadores da Braiscompany, também tiveram seus nomes adicionados à lista de réus: Victor Hugo Lima Duarte, Mizael Moreira Silva, Sabrina Mikaelle Lacerda Lima, Arthur Barbosa da Silva, Flávia Farias Campos, Fernanda Farias Campos, Clélio Fernando Cabral do Ó, Felipe Guilherme da Silva Souza, Gesana Rayane Silva, Fabiano Gomes da Silva e Deyverson Rocha Serafim.