Risco de um novo crime ambiental. Novas manchas de óleo foram encontradas na orla de Cabedelo, na Paraíba. Também foram recolhidos 10 quilos do material em João Pessoa e 35 outros quilos no Conde nos últimos dias.
De acordo com a prefeitura do município de Cabedelo, a quantidade de óleo achada foi pequena e a orla da cidade está em monitoramento. O produto foi recolhido pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEINFRA) e levado para análise.
As manchas de óleo também foram encontradas em outras partes do litoral paraibano.
A Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa informou, em nota, que foram coletados 10 quilos de óleo na praia do Bessa, Jacarapé e na Praia do Sol, na última sexta-feira (7). O produto coletado foi levado para descarte no aterro sanitário.
Ainda, segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Conde, na semana passada, foram recolhidos 35 quilos de óleo na orla do município. O material foi recolhido e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) deve dar um posicionamento sobre o que fazer a seguir.
A Capitania dos Portos informou que está fazendo monitoramento diário do litoral.
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Este ano, 10 praias da Paraíba foram atingidas por vestígios de óleo segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Das praias vistoriadas pelo Ibama, seis apresentavam resíduos de oléo. Foram elas Pitimbu (Pitimbu), Pontinha/Acaú (Pitimbu), Tambaba (Conde), Coqueirinho (Conde), Bessa (João Pessoa) e Intermares (Cabedelo).
De acordo com a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), também foram vistas manchas de óleo em outras quatro praias da Paraíba. Tais como Praia do Amor (Conde), Graú (Pitimbu), Jacarapé (João Pessoa) e Carapibus (Conde).
A maior parte dos resíduos de óleo achados em praias do Nordeste desde o final de agosto de 2022 é de um “novo incidente” e não têm relação com as manchas que sujaram a costa da região em 2019.
PB Agora
