O presidente eleito do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos, logo depois de sua escolha, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa e adiantou algumas prioridades para sua gestão no Biênio 2019/2020. Dentre elas, estão intensificar, ainda mais, a pacificação no âmbito do TJPB e economizar em todos os setores do Poder Judiciário estadual. Márcio Murilo foi eleito na 22ª Sessão Administrativa do Pleno e em escrutínio secreto, na manhã desta quarta-feira (14), com 14 votos. O desembargador Márcio Murilo será o 50º presidente do Judiciário estadual e assume as atividades da Corte a partir do dia 1º de fevereiro de 2019.
Na mesma sessão, ainda foram eleitos para a Vice-Presidência e Corregedor-Geral de Justiça, respectivamente, os desembargadores Arnóbio Alves Teodósio, que obteve 11 votos, e Romero Marcelo da Fonseca Oliveira, com 10 votos. Também foram escolhidos o diretor da Escola Superior da Magistratura (Esma), desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, o ouvidor-geral de Justiça, desembargador José Aurélio da Cruz, e o ouvidor substituto, desembargador João Benedito da Silva.
O Tribunal Pleno ainda escolheu, por aclamação, os novos membros efetivos e suplentes do Conselho da Magistratura para o próximo biênio. São eles: os desembargadores João Benedito da Silva, Maria das Graças Morais Guedes e Leandro dos Santos (efetivos). Para suplentes, foram escolhidos os desembargadores Saulo Henriques de Sá e Benevides, Fátima Bezerra Cavalcanti e Luiz Silvio Ramalho Júnior.
“Desde ontem, estou muito feliz, porque tive o respaldo importantíssimo dos juízes de 1º Grau, em enquete realizada pela Associação dos Magistrados da Paraíba, na qual obtive 58,5% dos votos dos meus colegas, dentre dez candidatos inscritos à Presidência do TJ. Isso não demonstra concorrência, e sim convergência, assim como aconteceu no Pleno”, comentou o futuro presidente do TJPB.
Ao responder sobre seus principais objetivos, Márcio Murilo afirmou que vai trabalhar por uma gestão pacificada, participativa, coletiva e dentro do espírito púbico. “Vamos economizar em todos os setores. Nossa gestão será prática, sempre voltada ao diálogo maior com a sociedade, magistrados e servidores. Vamos, também, continuar investindo na informática, seguindo as boas iniciativas desenvolvidas pelo atual presidente, desembargador Joás de Brito Pereira Filho”, adiantou.
Relação com o Executivo e cortes
Sobre o relacionamento com o Poder Executivo, o desembargador disse que será o melhor possível, sempre dentro do universo do diálogo. “Os três poderes sempre devem ser bem representados e eficientes. Vamos dar o bom exemplo, que é cortar gastos, até mesmo com pessoal, se for necessário”, avaliou.
“A nova Mesa Diretora para o próximo biênio vai contribuir para fortalecer, ainda mais, a união deste Tribunal. Parabenizo os membros eleitos. Todos são merecedores de seus respectivos cargos”, ressaltou o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Joás de Brito Pereira Filho.
O vice-presidente eleito, Arnóbio Alves Teodósio, afirmou que vai assumir o compromisso de trabalhar em harmonia com a Mesa Diretora, com fidelidade e em benefício do jurisdicionado. “A tutela jurisdicional que defendo tem que ser mais rápida, eficiente e eficaz. Para tanto, temos que verificar as necessidades do 1º Grau, suas prioridades, no que diz respeito a funcionários e condições de trabalho”, destacou. Para isso, segundo ele, é preciso unir todos os magistrados nesse sentido.
Na ocasião, o corregedor-geral eleito, desembargador Romero Marcelo, disse que tem como meta prioritária uma prestação jurisdicional rápida e eficiente. “O projeto é buscar com os magistrados e servidores as melhores formas da realização dos serviços voltados à sociedade. Evidentemente, vamos dar continuidade aos projetos que estão em andamento. Recebo a Corregedoria organizada, pelo atual corregedor, desembargador José Aurélio da Cruz”, enfatizou.
O procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, espera que a nova Mesa Diretora do Tribunal de Justiça da Paraíba possa modelar e conduzir o TJ, criando medidas estruturais que possibilitem uma atuação mais eficiente e resolutiva. “Com essa conduta, dará continuidade ao trabalho desenvolvido pelo atual presidente, desembargador Joás de Brito Pereira Filho”, ressaltou.
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