A Marinha do Brasil tem um prazo de até 90 dias para concluir o inquérito que apura o acidente com moto aquática que matou o secretário legislativo Guilherme de Castro, no sábado (2), em Cabedelo, na Grande João Pessoa. De acordo com o Capitão de Fragata Ronaldo de Almeida Miranda Júnior, da Capitania dos Portos da Paraíba, o inquérito já foi aberto e a Marinha só deve se pronunciar sobre o assunto após a conclusão.
As principais linhas de investigação são de que ele tenha morrido em decorrência de uma hemorragia, por causa de um ferimento na coxa, ou afogado. Porém, a perícia é que vai afirmar com certeza a causa da morte. Segundo o capitão Ronaldo, Guilherme era habilitado para pilotar a moto aquática.
O acidente que vitimou Guilherme aconteceu no final da tarde, no Rio Paraíba, em uma área conhecida como Prainha. O delegado Eduíno Facundo, que atendeu a ocorrência, suspeita que a vítima tenha perdido o controle da moto aquática e entrado em uma área de mangue. O resgate aconteceu com ajuda de funcionários de uma marina da região, que chegaram a levar uma médica que estava de folga até o local do acidente para fazer reanimação. Mas ele não resistiu.
Guilherme de Castro foi velado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Paraíba, onde trabalhava, e foi enterrado no final da tarde do domingo, no Cemitério Parque das Acácias, no José Américo. A cerimônia foi acompanhada de familiares e amigos de Guilherme, que era advogado, secretário legislativo-geral da Assembleia Legislativa da Paraíba, vice-presidente do Conselho Estadual de Transparência Pública e Combate à Corrupção da Paraíba e sócio do escritório Teixeira & Castro.
Redação