A médica endocrinologista Annelise Mota de Alencar Meneguesso, que é conselheira federal pelo estado da Paraíba, negou, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (8), que faça parte de um gabinete paralelo que aconselhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre questões relativas à covid-19.
“Fiquei surpresa com essa repercussão de gabinete paralelo, não existe isso. Eu estive com o presidente em uma audiência pública que foi transmitida ao vivo no ano passado. Fui convidada como médica. O presidente perguntou se alguém se incomodaria se fizesse uma live com transmissão ao vivo da reunião. Lá foram apresentadas várias demandas, e quando eu vi o que me cabia, eu falei no que eu acredito, defender autonomia do médico que quer prescrever”, explicou.
Questionada pela bancada do programa como ela defender medicamentos como a cloroquina, ela disse que já fez prescrição da droga, mas que acredita que hoje já existem remédios mais eficazes.
“Eu já prescrevi, mas hoje nós temos medicações que já são melhores com estudos mais robustos. Nós como médicos, temos que oferecer o que há de melhor”, destacou.
Da Redação
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