Desde o início do surto da pandemia do novo coronavírus no Brasil, o governo da Paraíba determinou medidas restritivas para a população e o governador João Azevêdo vêm sempre que necessário fazendo modificações e adiamentos do fim do decreto no intuito exclusivo de diminuir a curva de contágio da Covid-19 no estado.
Para o secretário Geraldo Azevêdo, essas medidas restritivas são de extrema importância e a Paraíba vem dando um exemplo de prevenção ao novo vírus.
Durante entrevista à Rádio Correio FM na tarde desta terça-feira, 28, Geraldo falou sobre o pico da covid-19 que está começando no estado, detalhou as medidas realizadas até o momento e ressaltou a importância da continuidade do isolamento domiciliar.
“A paraíba tem sido exemplo entre os estados pois foi um dos que mais precocemente adotou medidas. Nós construímos o Hospital Solidário que ainda está vazio com 130 leitos disponíveis, temos 50 a 60 leitos no Clementino, locamos o hospital Santa Paula que em 20 dias estará pronto, compramos 105 respiradores que estão chegando, mas há uma dificuldade no mundo inteiro devido a procura de insumos, além do preços praticados pelos fornecedores. Temos leitos de UTI disponíveis no estado com possibilidade de ampliação e dentro do previsto, agora tem de se manter o isolamento domiciliar” ressaltou.
Além dos pontos destacados por Geraldo ele ainda disse que a Paraíba está adotando a testagem maciça da população e que o plano de flexibilização das restrições em breve deve ser divulgado.
“Estamos aditando a testagem maciça da população, e identificaremos a situação viral de maior intensidade que é importante. Reforçamos a necessidade da utilização das máscaras, a população tem que se acostumar, nós teremos que mudar os nosso hábitos de utilização das máscaras em qualquer local para nos prepararmos para a flexibilização. Nós reconhecemos a necessidade da economia mas no momento a prioridade é salvar vidas. a partir de 15 de maio teremos um plano de flexibilização e todo o preparo par evitar o efeito sanfona que é você abrir o comércio e voltar a fechar. Vamos flexibilizar progressivamente baseados em dados científicos” concluiu.
PB Agora