Nos últimos dias, o lançamento de esgoto na Orla de João Pessoa tornou-se um escândalo, dominando as discussões públicas. Na terça-feira (14), a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) embargou dois quiosques, forçando o seu fechamento. Contudo, a população questiona por que o Bar do Cuscuz, também flagrado cometendo o mesmo delito ambiental, permanece em funcionamento.
Marcelo Cavalcanti, superintendente da Sudema, esclareceu que tanto o Bar do Cuscuz quanto os quiosques cometeram a mesma infração ambiental, lançando esgoto tanto na rede coletora da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) quanto na galeria de água da chuva. Os agentes da Sudema, no entanto, conseguiram bloquear a saída de esgoto do Bar do Cuscuz para a galeria de água da chuva. No entanto, o mesmo não foi possível nos quiosques embargados. Esse seria o motivo pela manutenção dos serviços do estabelecimento.
“Conseguimos bloquear a saída de esgoto do Bar do Cuscuz para a galeria pluvial. Com isso, eles estão utilizando apenas a rede da Cagepa, o que justifica a ausência de embargo. Nos quiosques, a situação foi diferente. Não pudemos permitir o uso da rede coletora. Se fechássemos a saída para a galeria de águas pluviais, o esgoto transbordaria. Por isso, optamos por embargar os estabelecimentos, pois se bloqueássemos a saída para a galeria e eles continuassem operando, o esgoto seria despejado na areia da orla ou na calçada, ficando exposto”, explicou Marcelo Cavalcanti.
Redação