O temporal que caiu ontem a tarde em Campina Grande e deixou um rastro de destruição, foi considerado pela meteorologia como sendo um fenômeno normal nessa época do ano.
Segundo a meteorologia da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA), Carmem Becker, ocorreu uma formação de nuvens chamado Camulus nimbus.
Ela observou que o fenômeno, acompanhado de nebulosidade, raios e trovões, deve acontecer em áreas isoladas.
De forma implacável, uma espécie de ´dilúvio´ desabou durante pouco mais de 1 hora sobre a cidade, deixando em seu rastro ruas e espaços públicos alagados, alguns momentaneamente intransitáveis, abatendo telhados de residências e de empreendimentos.
As fortes chuvas causaram alagamentos em vários bairros da cidade. Nas proximidades do shopping Luiza Mora na rua Vigário Calixto, um carro ficou coberto pela água. O açude Velho também transbordou e alagou algumas ruas próximas. A enxurrada invadiu várias casas e muitas famílias perderam os móveis.
As chuvas acompanhadas de relâmpagos e trovões, deixaram inundados bairros como o Catolé e Bodocongó. Em diversas ruas e avenidas, o grande volume de água, afetou o trânsito. Canais transbordaram e árvores foram arrancadas.
A chuva começou por volta das 14 horas e 30 minutos e segue até o presente instante na Rainha da Borborema.
Com a pancada, houve registro de alagamento em alguns pontos da cidade, como nas margens do Açude Velho e na Avenida Almeida Barreto, próximo à fábrica da Vitamilho.
De acordo com um alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para Campina Grande e outros 180 municípios, pode continuar chovendo até as 9h da quarta-feira (22).
Muros desabaram, árvores caíram, ruas foram alagadas e veículos colidiram em vias do município.
A Defesa Civil continua com a equipe nas ruas monitorando as diversas áreas de riscos existentes na cidade.
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba Campina Grande registra chuvas médias de 38,3 mm no mês de janeiro. Mas o volume médio de chuvas na cidade ainda não foi contabilizados.
Severino Lopes
PB Agora