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Ministério Público realiza resgate e transferência de idosos, na Capital

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O Ministério Público da Paraíba realizou, na última segunda-feira (09/08), mais uma transferência de idoso e resgate de pessoa em situação de vulnerabilidade. As ações foram coordenadas pela 46ª promotora de Justiça de João Pessoa, Sônia Maria de Paula Maia, que atua na defesa da cidadania e direitos fundamentais e do idoso.

Pela manhã, foi realizada a transferência de uma idosa de 92 anos do Hospital Padre Zé, onde estava internada, para a Aspan (Associação Promocional do Ancião). A idosa é uma das pessoas que foram resgatadas do Lar de Idosos Cuidarte, que foi interditado em abril deste ano, após vistorias constatarem irregularidades.

Segundo a promotora Sônia Maia, a idosa passou quatro meses internada no Hospital Padre Zé e, devido à gravidade do seu estado de saúde, quando do resgate do abrigo, teve que amputar uma perna. “Se alimenta na mamadeira e recebe a refeição que lhe é oferecida, com a ajuda dos cuidadores. Quando ela foi colocada na cama, já na Aspan, num lampejo de memória, perguntou pela perna dela”, conta a promotora.

Na saída, a idosa apertou a mão da promotora de Justiça. “É um pedido silencioso de proteção, um agradecimento sem discurso, a transmissão do calor humano, essencial para que alguém se sinta vivo”, disse.

A promotora ressalta que o caso da idosa é típico de abandono familiar, pois seu filho não fez sequer uma visita durante os quatro meses em que permaneceu internada. De acordo com a promotora, esse filho está sendo localizado, tendo obtido informações de que mora em Mamanguape, por isso, foi encaminhada carta precatória à Promotoria de Justiça local. Somada ao abandono houve a negligência do dirigente do Cuidarte em relação aos idosos que estavam ali abrigados. Ela informou que já faleceram 10 idosos dos que estavam acolhidos no abrigo. Três antes da interdição e sete dos internados no Padre Zé.

Resgate

Na tarde da segunda, foi realizado o resgate de um homem de 40 anos, no bairro de Mandacaru, vítima de bala perdida. A promotora Sônia Maia informou que o homem passou 30 dias internado no Hospital de Trauma e ao receber alta, continuou sentindo dores intensas, sendo necessária sua remoção para o Hospital Padre Zé, para continuidade do tratamento clínico. “Acamado e sem condições de adquirir a medicamentação imprescindível à preservação de sua vida”, complementou.

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