Stª Rita: enquanto moradores convivem com falta de água, ANE teria cobrado R$ 1 milhão em conta

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Moradores dos loteamentos Jardim Miritânia, Alto da Cosibra e Fernando Santiago em Santa Rita, têm vivido nos últimos dias um verdadeiro caos sem nenhuma gota de água em suas torneiras.

De acordo com informações dos moradores, o fato se deu, depois que a ANE (Águas do Nordeste), que substituiu a CAGEPA na gerência das águas naquela cidade, simplesmente fechou os registros de fornecimento para aquela localidade, sem nenhum aviso prévio, muito menos informações de quando o fornecimento volta ao normal.

A moradora Ronacélia Ferreira declarou que desde que a empresa assumiu, todos os dias falta água, chegando à noite o suficiente para encher os reservatórios das casas que possuem caixa d’agua, as que não tem, os moradores têm que fazer vigília para encherem seus reservatórios domésticos.

No último dia 29 de novembro foi a última vez, ainda conforme os relatos, que os moradores viram água saindo das suas torneiras de jardim pela madrugada, e até a presente data nenhuma gota sequer.

Já o morador Cleyton Ferrer, residente do loteamento Jardim Miritânia há uma década, afirmou que enquanto se pensava “que o problema seria solucionado com as promessas da nova empresa, só fizeram piorar”.

De acordo com o morador, várias famílias tem crianças em idade de amamentação, idosos acamados, animais e precisam de higiene diária. Cleyton ainda frisa que quem tem familiares no Centro da cidade, têm que levar suas roupas para lavar nas casas dos mesmos, e trazem garrafas de água para beber e fazer alimento. Já quem não tem, precisa comprar água mineral.

Ainda segundo Ronacélia, que faz parte de grupo de whatsapp dos moradores do bairro, todos os dias ligam para os telefones disponibilizados pela empresa, mas não são atendidos. Ela afirmou ainda que se atrasarem o pagamento das contas são ameaçados por mensagens de negativação dos nomes e corte no fornecimento.

“Quem pagará nosso prejuízo?” pergunta a moradora.

Não bastasse o drama vivido na área de Tibiri Fábrica, do outro lado da cidade, no Bairro Popular, outro absurdo vem acontecendo.

Contas com valores absurdos, algumas sendo cobradas mais de uma vez, e outras com valores que ultrapassas R$ 1 milhão, como é o caso da conta de um morador que não quer se identificar.

Redação

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