Depois de condenar os primeiros envolvidos nos ataques a sede dos Três Poderes em 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por 60 dias, a investigação contra a ex-primeira-dama Pâmela Bório para saber se ela participou ativamente nos atos golpistas que levaram à destruição de prédios em Brasília.
De acordo com a decisão, é “necessário o aprofundamento das investigações para definir se a investigada participou efetivamente dos atos criminosos”.
Moraes destaca que a Polícia Federal informou que Pâmela Bório foi identificada no dia dos atos, a partir de vídeos publicados na própria rede social. Também menciona que em um dos vídeos é possível ver um menino que a chama de mãe.
“Constam também outros vídeos com os dizeres “Indo à luta!!!” e um emoji em alusão a um soco; “Não vamos entregar nossa casa aos bandidos!!!” novamente com o emoji de um soco; o rosto de PAMELA, com os dizeres “Fora comunistas!!! O Brasil é nosso! Nossa bandeira jamais será vermelha!!!” e “Dia histórico! Tomamos o Brasil das mãos da quadrilha!!!”, novamente com o emoji de um soco”, aponta o ministro.
As investigações iniciaram após o ministro acolher uma manifestação da Procuradoria-Geral da República, a partir de um pedido de apuração apresentado pelo PSOL da Paraíba. A Corte apura indícios de “autoria intelectual ou instigação” aos atos, no âmbito de um dos inquéritos abertos na Corte para apurar a destruição promovida por bolsonaristas radicais.
Redação